O ex-presidente da República, Fernando Henrique, diz que Eduardo Campos não guardava ódio e nem mágoas de ninguém e que ele teria uma presença marcante no futuro do Brasil. “Eu conheci o Eduardo Campos e sempre o respeitei. Nessas horas a gente tem que lembrar dos familiares. Foi uma perda grande, afinal ele ainda era muito jovem e teria uma presença marcante no futuro do Brasil. Ele não guardava ódio, mágoas de ninguém.”
Eduardo Campos sempre foi respeitado por Fernando Henrique, é o que diz o ex-presidente. “Eramos amigos, tínhamos uma relação muito boa. Quando ele me disse que ia ser candidato, eu o falei que o importante era que se mantivesse as forças renovadoras. Ele tinha uma boa conduta e sempre respeitava os demais candidatos. Ele era um homem que eu sempre respeitei.”
Um novo nome deverá ser indicado para substituí-lo na candidatura à presidência. Caso seja Marina Silva, “ela vai manter um trabalho de respeito na sua candidatura”. “Essa é uma situação que não se pode prever. Vamos esperar primeiro que os partidos indiquem alguém para substituí-lo na candidatura. Se a candidata for a Marina Silva, com certeza, será possível manter um trabalho de respeito na sua candidatura.
Eduardo Campos era casado com Renata e tinha 5 filhos. O seu avô, Miguel Arraes, morreu há 9 anos no dia 13 de agosto. O presidenciável nasceu em 10 de agosto de 1965 (49 anos), Recife, Pernambuco e era filho de Maximiano Campos, Ana Arraes.
O PSB poderá escolher um novo candidato para disputar a Presidência da República. Uma resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que em caso de morte de candidato a substituição poderá ser feita a qualquer momento. Eduardo Campos, que era o candidato do PSB ao Planalto, morreu em um acidente aéreo em Santos na manhã desta quarta-feira, 13.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que, em caso de morte de candidato a cargo eletivo, o partido tem até dez dias para indicar o novo nome para disputar as eleições.
Edição e postagem: Denison Duarte
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