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“Quis acalmar uma briga”, diz policial civil preso por atirar em festa no PI

Polícia

Depois de efetuar vários disparos para o auto em um evento festivo de comemoração do aniversário da cidade, o ex-prefeito de Nossa Senhora dos Remédios, Ronaldo Lages, que também é policial civil foi preso durante a madrugada deste sábado (16).
Em uma nota publicada por ele em uma rede social, ele disse que efetuou os disparos para não permitir que um rapaz fosse agredido por várias pessoas. O delegado Leonardo Alexandre confirmou que o ex-prefeito tinha dito que tentava evitar uma briga.
“Os policiais militares que fizeram o flagrante contaram que não havia nenhuma briga, nenhuma confusão antes dos disparos. Ele foi pego ainda com a arma na mão, uma pistola ponto 40, que ele tem permissão para usar porque é policial civil”, informou o delegado ao G1.
De acordo com o delegado, militares haviam relatado que havia sinais de embriaguez no instante em que o policial foi preso. Ninguém ficou ferido, e o ex-prefeito foi encaminhado para a Delegacia Regional de Esperantina, onde foi autuado por disparo de arma de fogo em via pública.
“Depois de autuado arbitrei uma fiança no valor de um salário mínimo que ele pagou e então foi solto no início da manhã de hoje”, relatou.

Confira a nota do policial civil:

“Eu, Ronaldo César Lages não quis em momento algum tumultuar a festa, mas sim, tentar acalmar uma briga que aconteceu no referido evento, onde diversos homens estavam correndo para bater em outro rapaz, como naquele momento percebi que a Polícia Militar não estaria ali por perto ou próximo, resolvi como policial civil não ser omisso e agir para conter a briga que poderia ter acontecido coisas piores.
Quanto ter efetuado três disparos para cima, lógico que para inibir que continuasse a briga que envolvia diversas pessoas, não teria como eu inibir gritando para os mesmos pararem, por esta razão me sentir obrigado a efetuar os três disparos para conter aquela confusão. Por ser homem público, a mídia sempre só conta a versão deles mesmo e esquece-se de ouvir a minha pessoa.
Só lembrando que eu sou lotado na delegacia da referida cidade, ou seja, eu presto serviço como policial civil a esta cidade. Agora deixo uma pergunta: Será se eu como policial civil iria deixar matarem um rapaz na minha frente e nada iria fazer para que isso não viesse a acontecer.
Um exemplo é que após este problema ao qual me envolvi um jovem foi esfaqueado em praça pública. Será que eu como policial civil presenciando uma cena desta iria deixar este rapaz ser esfaqueado, onde estava a polícia militar na hora?
A mídia joga para plateia que eu efetuei disparos de arma de fogo, mas não me procura para saber o porquê dos disparos e ouvir minha versão e os das pessoas que lá estavam pressente. Porque todo mundo que lá estava presente sabe que a verdadeira história é esta que estou contando.”

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