Governador do Piauí confirmou nesta quarta-feira que os piauienses vão receber a vacina contra a Covid-19 a partir do mês de janeiro. Ele acredita ainda que a partir de março as aulas passam a ser presenciais.
Segundo ele, o Governo Federal vai comprar a vacina e aplicar em todo o país dentro do Programa Nacional de Imunização. O governador disse ainda que se o Governo Federal não comprar, o Governo do Estado vai adquirir a Coronavac, Pfizer ou Moderna, dos Estados Unidos e Reino Unido.
Vacina garantida aos piauienses
“O Governo do Piauí vai garantir a vacinação para os piauienses. O Plano Prioritário é o que sempre foi praticado no Brasil, pelo Plano Nacional de Vacinação e tem recursos garantidos e defendemos a vacina de múltiplos laboratórios do Brasil e do Mundo para garantir a vacinação o mais cedo possível. Podemos começar sim em janeiro e concluir a quase totalidade até abril/junho a primeira dose e boa parte da segunda dose. O governo federal compra, como sempre fez e Estados integrados, com municípios, aplicamos a vacina, cuidamos de armazenagem e logística para distribuição e segurança. Comprar a que estiver disponível e sem discriminar nenhuma que tenha sido autorizada como segura e eficiente, por agência reguladora”, afirmou Wellington Dias.
Wellington Dias assegura que já conversor o diretor do Hospital do Instituto Butantan João Dias e com o governador de São Paulo – João Dória, sobre a compra para o Piauí. “O Piauí vai comprar do Butantã, a Coronavac, da China; da Pfizer ou Moderna dos EUA, ou do Reino Unido, onde tiver, como fizemos com respiradores. Já tratei com o Doutor Dimas (Covas), diretor do Instituto Butantã, e o governador (João) Dória (de São Paulo), e vamos assegurar a vacinação para nosso povo. Mas será o pior caminho, lento e muito difícil.
Defendemos a meta de salvar a vida e a retomada segura da economia como prioridade das prioridades do Brasil”, declarou Wellington Dias.
O governador falou ainda aos piauienses que a reunião dos governadores nessa terça-feira (8) realizada com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília, começou tensa, com bom debate, mas ao final chegaram a bom termo: o Ministério da Saúde coordena o Plano Nacional de Vacinação (PNI) e o Plano Estratégico e a vacinação será aplicada em todos os Estados ao mesmo tempo.
O Governo Federal vai centralizar compras e em variados laboratórios, de todas as vacinas para atender demanda brasileira, autorizadas ou validadas (estas para vacinas aprovadas por agências americanas, da comunidade europeia, China e Japão – Lei 14.006/2020 sancionada em agosto).
“A reunião foi positiva também pela garantia da logística para a distribuição e insumos (mais de 300 milhões de seringas, agulhas e Equipamentos de Proteção Individual -EPIs para equipes)”, completou.
“Falta acertar sistema para permitir controle de quem se vacinou para garantir a 2ª dose. E possibilidade de agendamento de acordo com cada fase já anunciada. Aquelas com agências reguladoras previstas americana, que anunciou hoje aprovação da Pfizer, comunidade europeia, China e Japão, com base na lei 14.006/2020. Após autorizado por uma destas agências reguladoras a ANVISA é acionada e tem 72 horas para validação. Passado este prazo sem validação para o Brasil, a validação é automática”, finalizou Wellington Dias.
Com informações do Meio Norte
Compartilhe este post