Esquema de fraude previdenciária gerou prejuízo de R$ 71 milhões no Piauí e Maranhão

Piauí

Nesta terça-feira (7), a Força-Tarefa Previdenciária desencadeou a Operação Fictus, visando desbaratar uma organização criminosa responsável por fraudar, no mínimo, 505 benefícios previdenciários e assistenciais nos estados do Piauí e Maranhão. A ação resultou no cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Parnaíba (PI), Teresina (PI), São Luís (MA), Bacabal (MA), Codó (MA), Pedreiras (MA), Grajaú (MA) e Trizidela do Vale (MA). Além disso, a Justiça Federal determinou a suspensão dos benefícios fraudulentos, o bloqueio de bens dos envolvidos e a suspensão da função pública de um servidor da prefeitura de Trizidela do Vale (MA). Também foi alvo de busca e apreensão um servidor aposentado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A organização criminosa obtinha os benefícios por meio de transferências irregulares de benefícios em manutenção, além de outras práticas ilícitas, como realização de prova de vida bancária em nome de pessoas fictícias ou falecidas, bem como a reativação de benefícios já encerrados. Documentos falsos, como identidades e comprovantes de endereço, eram utilizados para sacar os valores referentes aos benefícios fraudados.

De acordo com a Coordenação de Inteligência da Previdência Social (Coinp), o prejuízo causado pelo esquema criminoso atingiu a marca de R$ 71 milhões em valores já sacados. Todos os benefícios identificados passarão por revisão administrativa, resultando em uma economia estimada de mais de R$ 44 milhões, levando em conta os pagamentos que seriam realizados se a fraude não tivesse sido desvendada.

A Operação Fictus mobilizou mais de 90 policiais federais e contou com o apoio de servidores do Ministério da Previdência Social. O nome da operação, “Fictus,” faz referência ao caráter fictício ou falso dos beneficiários criados pelo grupo investigado.

A Força-Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, atua de forma conjunta há 23 anos no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. A Coordenação de Inteligência da Previdência Social é responsável por identificar e analisar indícios de crimes e fraudes organizadas.

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