Amarante Novo: ‘moradores podem ser multados por desvio de energia’, diz membro da Eletrobras

Amarante

Apesar de ser um direito constitucional, ter energia elétrica em casa ainda representa uma dificuldade sem tamanho para a agricultora amarantina e doméstica, Lindalva Carvalho. Depois de construída a sua nova casa em um loteamento no bairro Areias, a necessidade da ligação elétrica da residência assumiu dificuldades exponenciais, o que ela não esperava.
O caso foi parar na Delegacia de Amarante nesta segunda-feira (21). Depois de a Eletrobras se negar a fazer a ligação da residência no poste, o genro da agricultora, Lucídio Soares, decidiu fazer a ligação por conta própria. “Eu assumi o risco. A minha sogra quer apenas o direito de mudar para a casa. Não estamos roubando energia, queremos pagar pelo que consumirmos! Queremos ter nossos direitos garantidos”, disse ele ao afirmar que foi acusado por um funcionário da Eletrobras de roubo de energia.
O genro da agricultora procurou a Delegacia de Amarante, onde foi orientado a fazer um projeto de eletrificação que vai servir tanto para Lindalva Carvalho quanto para quem adquirir um espaço no loteamento.
Procurado pelo Somos Notícia, o funcionário da Eletrobras, Tiago Maia, afirmou que não pode assumir os riscos de efetuar a ligação em um poste de madeira. “A ligação passa a ser clandestina. A empresa não aceita que se faça ligações em gambiarras”, disse ele.
“Eles vão ter que apresentar um projeto de eletrificação para a ligação dos fios da residência na rede da Eletrobras”, reforça Tiago ao dizer que o projeto deveria ter sido apresentado à empresa pela pessoa responsável pelo loteamento se assim estiver especificado no contrato.
O funcionário citou como exemplo o residencial Amarante Novo, na entrada da cidade, cujo projeto visava dar moradia a quase 3 mil pessoas. Segundo Tiago Maia, os moradores dos domicílios não pagam energia elétrica, o que ele também chama de “furto de energia”.
De acordo com a empresa, a concessão do fornecimento de energia somente foi possível porque o loteamento foi doado pela Prefeitura e não foi comprado pelos moradores, a exemplo da agricultora Lindalva Carvalho. “Mas isso não justifica o furto de energia”, disse ele.
“Lá (no Amarante Novo), o caso está na Justiça. Até que se chegue a uma decisão em última instância, vai continuar (o desvio). Só que a Eletrobras já pediu o termo de normalização da energia, e quando for normalizado, todos os moradores serão autuados, serão multados pelo furto e deverão pagar o retroativo.”
Em relação a agricultora Lindalva Carvalho, o funcionário assegura que vai ajudá-la na elaboração do projeto. “Eu vou ajudá-la no orçamento, na criação do projeto para que eles não tenham esse gasto. Agora, as despesas com a aquisição do poste serão por conta dos donos dos lotes”, encerra.
Edição e postagem: Denison Duarte
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Casa sem energia elétrica

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