Em reunião da Executiva, PT cobra diálogo ‘mais direto’ com Dilma – notícias em Política

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Em reunião da Executiva Nacional do PT, em Brasília, lideranças do partido cobraram nesta segunda-feira (3) uma relação mais direta entre o partido e a presidente Dilma Rousseff nos próximos quatro anos de governo. Durante o primeiro mandato, a presidente foi criticada por integrantes por não ouvir a sigla na tomada de decisões estratégicas de governo e por não participar mais intensamente das discussões internas.
De acordo com deputados e senadores do PT, a primeira medida para tornar essa “integração” uma realidade, será um convite para que Dilma participe da próxima reunião do Diretório Nacional da legenda, nos dias 28 e 29 de novembro, em Fortaleza. De acordo com o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PB), a relação com a presidente “tem melhorado”, mas precisa ser “lubrificada”.
“Quando a gente fala em ampliar o diálogo, é também reforçar o papel do PT no governo. Vamos ter a reunião do Diretório e convidamos a presidente Dilma. Agora, já está melhorando. A presidente Dilma já deu ao nosso presidente [Rui Falcão] status maior para participar do governo. Então, é só aprimorar e lubrificar um pouco mais esses esforços”, afirmou.
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também defendeu ampliar o contato direto entre o PT e a presidente. “Seria interessante, mais do ponto de vista da política, que o partido tivesse uma relação mais estreita com a presidente Dilma. Esperamos que ela possa comparecer à reunião do Diretório.”
O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a presidente e o partido possuem uma relação “profícua” e elogiou o fato de Dilma ter enfatizado, no primeiro discurso após a vitória na eleição, o desejo de ampliar o diálogo com partidos e setores da sociedade no segundo mandato.
“Nós sempre tivemos um diálogo muito profícuo e saudamos que a presidente, em seu discurso de vitória, tenha enfatizado que vai dar mais peso ao diálogo”, disse.
Presidência da Câmara
Falcão defendeu também que o novo presidente da Câmara, a ser eleito em fevereiro para o biênio 2015-2016, seja um parlamentar do PT, pelo fato de o partido ter a maior bancada da Casa. “Naturalmente, o PT quer ter candidato ou, na pior das hipóteses, quer influir também”, afirmou. “Como manda a rotina do parlamento, a maior bancada tem o direito a indicar o candidato”, completou.
Ele evitou fazer críticas diretas ao líder do PMDB, Eduardo Cunha, cotado para se lançar candidato ao cargo. Embora faça parte da base aliada, Cunha sempre manteve uma posição independente e, por diversas vezes, chegou a manifestar posições contrárias à do governo.
Falcão apenas observou que Cunha ainda precisa obter o apoio da maioria para conseguir se eleger.
O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho, foi na mesma linha. “O que nós queremos é que se mantenha a tradição de um acordo que ocorre entre os dois maiores partidos (…) em que fazem um revezamento”, disse em referência a um acordo de cavalheiros entre PT e PMDB para se alternarem na presidência da Casa.
A bancada do partido se reúne na terça (4) à tarde para tratar do tema. “Nessa reunião, vamos definir como vamos proceder”, afirmou Vicentinho.
Segundo o presidente do PT, a composição ministerial do governo Dilma no segundo mandato não chegou a ser tratada na reunião da Executiva. “A composição dos ministérios é tarefa da presidente e naturalmente ela vai dialogar com os partidos que dão sustentação, inclusive o seu partido”, afirmou.
via: G1

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