O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou na segunda-feira (8) o estado de exceção no país, após a fuga da prisão de um criminoso conhecido como chefe do grupo Liros, uma das maiores gangues do país. O Ministério Público acusa funcionários do próprio presídio de terem facilitado a fuga, que gerou uma onda de violência e caos no país.
Na terça-feira (9), homens armados invadiram o estúdio de uma emissora de TV em Quito, a capital do país, e fizeram reféns os jornalistas e funcionários que estavam no local. Eles exigiam a libertação do líder do grupo Liros e ameaçavam detonar explosivos caso não fossem atendidos.
A polícia conseguiu retomar o controle da situação, após uma operação que durou cerca de duas horas. Os invasores foram rendidos e os reféns foram libertados sem ferimentos. Ao todo, 13 pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento na fuga do criminoso e na invasão da TV.
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O presidente Noboa afirmou que o estado de exceção é necessário para garantir a ordem e a segurança no país, e que as forças de segurança estão trabalhando para capturar o chefe do grupo Liros e seus comparsas. Ele também pediu a colaboração da população para denunciar qualquer atividade suspeita.
O estado de exceção permite ao governo restringir direitos e liberdades, como a circulação de pessoas, a liberdade de expressão e a inviolabilidade do domicílio. O decreto tem validade de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.
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