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CDB Banco Master: especialista tranquiliza investidores sobre aquisição pelo BRB

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O cenário do mercado financeiro brasileiro tem sido agitado pela oferta de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), um tema que tem gerado discussões e levantado questionamentos, principalmente entre investidores. Em entrevista exclusiva à ISTOÉ Dinheiro, Renoult Aveira, consultor e sócio da Duna Investimentos, trouxe uma perspectiva especializada sobre a operação e seus possíveis impactos.

Visão geral da operação BRB e Banco Master

Para Aveira, a operação entre o BRB e o Banco Master é considerada “bastante usual”, inserindo-se em um histórico de consolidação do mercado bancário brasileiro. Ele explica que o BRB, com um projeto de nacionalização, enxerga o Master como um “veículo natural” para expandir sua atuação em áreas como banco de investimento, fintech e câmbio. O especialista não vê grandes obstáculos para a aprovação da operação pelo Banco Central (BC), uma vez que ambas as instituições operam regularmente, são reguladas, auditadas e possuem bom rating no mercado de crédito, sem apresentar dificuldades financeiras. O BC tem até 360 dias para análise, mas já estava ciente da possibilidade da transação.

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Impacto da combinação dos negócios

Em relação ao futuro da combinação dos negócios, Aveira acredita que, pelo menos em um primeiro momento, os negócios devem continuar separados, com Daniel Vorcaro permanecendo como um dos principais acionistas do Banco Master. No entanto, ele vislumbra uma melhora no risco de crédito para ambas as instituições, potencial exploração de sinergias, otimização de portfólios e da base de clientes, além de uma forte união comercial. O especialista aponta ainda para a possibilidade de diminuição do custo de captação para ambos os bancos, como demonstrado pela valorização das ações do BRB.

Situação financeira do Banco Master

Um ponto crucial abordado na entrevista diz respeito à situação financeira do Banco Master. Com a divulgação de um lucro líquido de 1 bilhão de reais em seu balanço mais recente, dobrando o resultado do exercício anterior, Aveira avalia a instituição como estando em uma “situação confortável”. Ele enfatiza que os números não indicam nenhum motivo para preocupação dos investidores, especialmente aqueles que possuem CDBs do Banco Master.

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Tranquilidade para investidores em CDBs do Banco Master

Diante da apreensão de alguns investidores, Renoult Aveira foi enfático ao tranquilizar o público: “todos podem ficar tranquilos”. Ele assegura que as operações do Banco Master continuam vigentes nas mesmas condições contratuais e que a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 250.000 por CPF permanece inalterada. Essa garantia vale tanto para os investimentos em CDBs quanto para outras operações de renda fixa cobertas pelo fundo. Aveira lamenta a disseminação de desinformação e fake news que têm gerado preocupação desnecessária, reiterando que se trata de uma “transação normal padrão” já ocorrida inúmeras vezes no mercado financeiro.

Em suma, a perspectiva de Renoult Aveira é de normalidade e segurança para os investidores com CDBs do Banco Master diante da potencial aquisição pelo BRB. A solidez financeira do Banco Master e a continuidade da garantia do FGC são os principais pilares dessa tranquilidade.

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