Balança comercial, em 13 anos, tem o pior resultado

Comércio

A balança comercial de 2013, que registra o que o país compra e o que vende para o exterior, teve o pior resultado dos últimos 13 anos. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (2) pelo governo.

Foi um ano difícil para o comércio exterior brasileiro. O país vendeu mais do que comprou de outros países, mas foi por pouco. Saldo de US$ 2,5 bilhões. É o pior resultado desde o ano 2000, quando houve um déficit. Depois, vieram os recordes em 2005 e 2006 e um período de estabilidade nos últimos anos, até chegarmos ao menor saldo dos últimos 13 anos.

Boa parte da explicação para o resultado da balança comercial está na chamada conta-petróleo. Em um ano em que a produção de combustíveis foi menor e o consumo no país cresceu, a Petrobras teve de aumentar as compras no exterior para atender ao mercado interno.

Para completar, o governo deixou para contabilizar só em 2013 parte das importações de petróleo feitas em 2012. Uma manobra que pesou no resultado negativo registrado agora e é criticada por economistas.

“Contabilidade criativa, que todo mundo está vendo, é absolutamente danosa, porque todo mundo vê que o dado não é aquele, aquele dado não é verdadeiro”, critica o economista Carlos Eduardo de Freitas.

A balança poderia ter fechado no vermelho se o governo não tivesse registrado US$ 7,7 bilhões por conta da exportação de sete plataformas de petróleo que, na verdade, não saíram do país. Elas são fabricadas aqui, compradas por empresas como a Petrobras no exterior e alugadas para operar no Brasil. Assim, o pagamento vem de fora, e a operação é contabilizada como exportação. Uma lei dos anos 1990 permite essa operação.

O secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, acredita em números melhores este ano. Lembra que as exportações de produtos básicos, como milho e soja, bateram recordes em 2013. E que a alta do dólar deve ajudar os exportadores.

“Nós trabalhamos com uma expectativa positiva de manutenção de exportações bastante elevadas. Esperamos trabalhar com um patamar de câmbio, em sua média, mais elevado que o de 2013, o que pode aumentar as exportações brasileiras”, avalia Daniel Godinho.

Sobre a contabilização dos gastos com a importação de petróleo de 2012 em 2013, o secretário do comércio exterior, daniel godinho, afirmou que isso não será mais feito.

Fonte: Jornal Nacional

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