Jovens de Castelo

União Brasileira de Mulheres emite nota aos familiares das jovens agredidas em Castelo do PI

Piauí

CONFIRA A NOTA:
A União Brasileira de Mulheres, seção Piauí, vem a público manifestar completa indignação e perplexidade com o caso de estupro e mutilação das 4 jovens de Castelo do Piauí. Também vem prestar um abraço solidário às famílias das meninas, a sociedade castelense e piauiense que encontra-se chocada.
Porém vem fazer mais que isso. É óbvio que, diante de atos terríveis contra a vida humana, sentimentos de revolta, indignação, incompreensão dos fatos e solidariedade tocam a grande maioria das pessoas. Mas é preciso mais que isso.

A UBM compreende que é preciso somar a indignação a CORAGEM de assumir que a violência contra as mulheres é uma prática, infelizmente, comum na nossa sociedade. Até mais, considerada normal por algumas pessoas. E essas práticas são estimuladas pelo comportamento de coisificação do corpo da mulher e da total submissão do papel feminino à lascívia masculina, seja nas músicas, na exploração sexual de crianças e adolescentes, na publicidade, enfim… Ou seja, é preciso coragem pra assumir que somos tod@s responsáveis pela perpetuação da cultura de posse do corpo da mulher.

É preciso também ter OUSADIA pra transformar essa realidade em todos os espaços. Não são as meninas que tem que ser educadas pra “não facilitar” pro estupro. São os homens que tem q ser educados pra respeitar o corpo e as decisões das mulheres. É preciso enfrentar a cultura do estupro desde a escola até a universidade, trabalho, igrejas, programas de TV.

E por fim, é preciso VONTADE POLÍTICA! E essa depende da força da gestão pública: todos os governos tem q adotar tolerância zero com quaisquer formas de violência contra as mulheres. Ampliar a rede de atendimento à mulher em situação de violência, capacitar os policiais para q no ato da denúncia não haja continuidade do ciclo da violência. É preciso empoderar social e economicamente as mulheres. O judiciário precisa ser mais célere e duro no julgamento e punição dos agressores.

Enfim, é preciso mais que lágrimas pra mudar as duras estatísticas de violência. Assim, a UBM Piauí reafirma:

A indignação nos toca, mas a coragem e a ousadia nos move na luta pelo fim de toda a opressão e o que cobramos do Governo do Estado é total comprometimento não apenas com esse caso, mas com a erradicação da violência contra as mulheres.

À luta!
A culpa nunca é da vítima!
Ninguém merece ser estuprada.

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