No último domingo, ocorreu um trágico acidente em Qiqihar, na província de Heilongjiang, China, onde o teto de um ginásio escolar desabou, matando pelo menos 10 membros do time de vôlei da escola e um treinador. Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, o colapso foi resultado do acúmulo de material de construção no telhado do ginásio por construtores de um complexo adjacente, violando regulamentos.
O incidente aumentou a preocupação com a segurança escolar no país, especialmente após o colapso de 7.000 salas de aula durante o terremoto de Sichuan em 2008, que matou milhares de crianças. Suspeitas de construção inadequada têm sido levantadas nas redes sociais chinesas, chamando a atenção para a qualidade das escolas.
O acidente reacendeu a discussão sobre a qualidade das construções escolares na China, que já havia sido tema de preocupação após o trágico terremoto de Sichuan em 2008. Naquele ano, o colapso de muitas salas de aula levou o Ministério da Educação a emitir regulamentos para garantir verificações de segurança governamentais em nível nacional e local. No entanto, a tragédia em Qiqihar revelou que ainda persistem problemas relacionados à construção escolar no país.
Além das questões de segurança, o incidente em Qiqihar também chamou a atenção para o êxodo populacional que tem afetado a região nordeste da China. Com o declínio da demanda por espaços em meio ao êxodo, as construções continuam, mas a população está se mudando para outras áreas em busca de melhores oportunidades. A região é conhecida por suas temperaturas geladas durante o inverno, o que torna os esportes indoor, como o vôlei, populares entre os moradores.
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O desabamento do ginásio escolar em Qiqihar gerou comoção na comunidade, especialmente porque o time feminino de vôlei, que perdeu a maioria de seus integrantes no acidente, era motivo de orgulho local, tendo alcançado o segundo lugar recentemente no campeonato de Heilongjiang, uma província extensa do país.
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