Taciana Ferreira da Silva, uma técnica de enfermagem de 49 anos, foi presa em Toledo, no oeste do Paraná, sob a suspeita de assassinar o próprio marido, Edivan da Silva Almeida, de 51 anos, natural da Paraíba. A Polícia Civil do Paraná informou que a suspeita teria matado o companheiro, além de esquartejar e queimar os restos mortais do esposo em uma churrasqueira da residência do casal. Os fatos vieram à tona no dia 1° de março, e a prisão ocorreu no dia 9, mediante mandado de prisão preventiva.
Taciana não havia constituído defesa até meio-dia desse sábado. De acordo com o delegado Fábio Freire, a mulher confessou o crime, alegando ter agido por vingança após descobrir uma traição por parte de Edivan. Ela relatou que colocou comprimidos na bebida do marido, fazendo-o passar mal, e após várias tentativas frustradas de socorro, encontrou-o morto na cama.
Taciana então procedeu com o esquartejamento do corpo, utilizando seus conhecimentos em anatomia para desmembrar e queimar os restos na churrasqueira da casa. Este ato chocante foi descrito detalhadamente pela suspeita, que afirmou ter agido sozinha.
O caso suscitou suspeitas inicialmente entre os colegas de trabalho de Edivan, que estranharam os atestados médicos apresentados por Taciana, alegando problemas de saúde do marido. Investigando a autenticidade dos documentos, descobriram-se indícios de falsificação, levando à denúncia à polícia.
A investigação revelou que Taciana possuía carimbos médicos e utilizava papéis timbrados falsos para emitir os atestados fraudulentos. Apesar de inicialmente não ser tratada como suspeita, as versões conflitantes apresentadas por ela sobre o paradeiro de Edivan aumentaram as suspeitas, culminando em sua prisão.
A polícia continua investigando o caso, enquanto os restos mortais de Edivan foram encaminhados para perícia. O crime chocou a comunidade de Toledo e levantou questões sobre os sinais que podem preceder atos de violência doméstica e homicídio.
Com informações do g1
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