Em uma reavaliação do estado de saúde de Jair Bolsonaro, realizada em sua casa na Barra da Tijuca na Zona Oeste do Rio nesta quarta-feira (10), a equipe médica confirmou que o presidenciável não pode participar ativamente da campanha eleitoral nesses próximos dias. Do primeiro debate na TV Band, marcado para a próxima sexta-feira (12), ele não deve participar.
Segundo a avaliação, Jair Bolsonaro precisa ainda passar por uma intensa reposição nutricional proteica “para melhorar as condições clínicas. Por enquanto, ele não está liberado. Ele perdeu 15 quilos de massa muscular e ainda está fraco. Na próxima quinta-feira, dia 18, ele vai nos procurar para uma nova reavaliação e, com certeza, nós vamos liberá-lo para tudo o que for necessário”, afirmou o cirurgião Antônio Luiz Macêdo.
Reposição nutricional
A reposição nutricional será feita a partir desta quarta-feira, segundo o cirurgião. “Com certeza, na quinta-feira nós vamos liberá-lo”, completou. O presidenciável está evoluindo bem, segundo a equipe médica, porém não é o momento de uma liberação completa.
As viagens, conforme gostaria de fazer o candidato, não podem ser feitas ainda e nem atividades físicas prolongadas. “Ele precisa ter um repouso relativo nessa recuperação final, ainda dentro de casa, com todo o aparato nutricional e todas as recomendações de exercícios dentro de casa”, considerou o cardiologista Leandro Echenique.
1º debate, na Band
“Quanto ao debate programado para sexta-feira. Ele tem o desejo de participar, mas, consideramos que não é o momento de ele voltar as atividades que tinha anteriormente. Lembrando que faz apenas 34 dias só da facada. É uma recuperação progressiva. Na quinta-feira, ele será reavaliado por mim e pelo Dr. Macêdo, aí sim, ele estará liberado para qualquer atividade”, completou o cardiologista.
As intensas atividades, caso Jair Bolsonaro desconsidere as recomendações médicas, podem provocar baixa da imunidade, desmaio, queda de pressão. “Embora seja muito forte, e ele demonstrou isso, a gente toma cuidado. Não temos nada a ver com o aspecto político”, finalizou o médico Antonio Luiz Macêdo.
A retirada da bolsa de colostomia, segundo ele, está prevista para o dia 12 de dezembro, três meses após o atentado.