Promotora ameaça PMT durante discussão sobre transporte eficiente

Piauí

Os problemas enfrentados pelos portadores de deficiências físicas em Teresina foi o assunto discutido nesta sexta-feira (17) no Ministério Publico do Estado. O encontro foi solicitado pelos próprios usuários, que se viram prejudicados com a nova licitação dos ônibus, pois segundo eles, as suas carências não foram incluídas, como melhorias nas plataformas para cadeirantes, sistemas sonoro para os cegos, além de outras eficiências.

“Nós, deficientes físicos, não concordamos com a forma que o edital da licitação foi anunciado. Esse edital não contempla nossas necessidades. Eles acham que só existe deficiente cadeirante, e não é assim, existem vários tipos de deficientes. Não se pode resolver o problema apenas arquitetônico do transporte, mas sim de uma forma geral”, declarou Mauro Eduardo, presidente do Conselho Estadual de Defesa da Pessoa com Deficiência Física.

Segundo a promotora Marlúcia Evaristo (foto acima), o Ministério Público não concorda com o planejamento posto pela Prefeitura de Teresina e afirma ainda, que as autoridades estão cegas, por não dar espaço aos deficientes físicos. “Nós não concordamos com o que o município esta querendo fazer. Vocês estão mais cegos do que o deficiente visual. Vocês não enxergam essa parcela da população”, declarou.

O superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, Pan Yen Shao (foto acima), esteve no encontro e declarou que essas afirmações do MP são equívocadas, pois todos estes itens cobrados estão inclusos no edital, e bem especificados. “Gostaria de explicar que todos estes pontos estão inclusos no edital, inclusive os equipamentos sonoros. Essa afirmação feita é um equivoco, pois a prefeitura esta sim contemplando os deficientes”, informou.

Transporte eficiente
O ponto mais discutido no encontro foi sobre a situação atual do transporte eficiente da capital, que se mantem em um quadro diferenciando dos restantes dos veículos públicos, e sendo alvo ainda de reclamações constantes por parte dos usuários. “Esse transporte deve ser chamado é de ‘transporte deficiente’, pois de eficiente não tem nada. Ele atrasa, fica no prego, entre outros problemas”, declarou a cadeirante Leonesa de Andrade.

Entre as reclamações ditas no encontro, foi declarado também sobre a demora dos transportes, onde os usuários chegam a esperar mais de três horas pelo veículo, e segundo a promotora Marlúcia Evaristo, alguns tem grandes necessidades, como dependentes de hemodiálise. “Eles não podem demorar a serem atendidos, esses deficientes tem prioridades em atendimentos. Se algum dia alguém morrer, vocês [Prefeitura de Teresina] irão responder por homicídio”, declarou.

Fonte: portalaz

Promotora 2

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