Após o vazamento das fotos íntimas, a professora B. F. de M. B., que lecionava história em uma escola de Alto Paraíso de Goiás, denunciou ter sido vítima de violação de privacidade por parte dos próprios alunos. Segundo relatos, os estudantes teriam acessado pastas privadas em seu celular pessoal e compartilhado as imagens entre si, o que resultou na demissão da professora.
A situação gerou indignação por parte de B. F. de M. B, que se sentiu violada e denunciou o ocorrido à Polícia Civil. No entanto, até o momento, não houve retorno sobre as investigações. Além disso, a gestão da instituição foi criticada pela maneira como lidou com o caso, chegando a constranger a professora ao comunicar sua demissão de forma pouco discreta.
Apesar das tentativas de defesa por parte da professora, a escola alegou que emprestar celulares pessoais aos alunos estava em desacordo com o regimento escolar e as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente, justificando assim a demissão.
“Me senti violada, violentada. Na sequência, a gestão da escola criou um ofício dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às minhas aulas por terem visto minha foto nua. Uma inversão de quem foi vítima na situação”, disse a professora ao g1.
No entanto, B. F. de M. B defende que o celular foi cedido para que os alunos pudessem registrar um evento escolar, o que fazia parte de uma atividade pedagógica. A polêmica levantou questões sobre a privacidade dos professores e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger sua integridade no ambiente escolar.
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