Uma confusão em um atestado de óbito nessa quarta-feira (19) levou familiares a velarem com caixão aberto, por engano, uma pessoa que morreu vítima de Covid-19 em Ponta Grossa, no Paraná.
O atestado de óbito, que foi emitido pelo hospital, indicou que o paciente tinha sido por pneumonia.
O ocorrido contraria as recomendações de segurança que visam conter as transmissões do novo coronavírus e também não permitem que ocorram velórios com vítimas de Covid-19. Ainda, segundo as regras, a família tem apenas 20 minutos para se despedir do familiar em local aberto, por exemplo, onde será sepultado o corpo.
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O homem tinha 46 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário há dez dias.
Segundo a família, não era do conhecimento dos entes queridos que o familiar tinha Covid-19 e que, por esta razão, teria feito o velório com o caixão aberto e sem se preocupar com as restrições de coronavírus.
O caixão foi fechado no momento em que os familiares foram informados sobre a verdadeira causa da morte do paciente. O Hospital Universitário informou após a morte que o paciente havia passado pelo teste no dia 10 de agosto e que o resultado ´positivo saiu somente três dias depois.
A Secretaria de Saúde disse, por sua vez, que no momento da solicitação do leito para o HU, a equipe informou no sistema interno que o paciente tinha suspeita da doença. Quando saiu o resultado, a informação também foi repassada para um sistema geral, em que o HU também tem acesso.
Em nota, a Funerária Princesa disse que foi orientada a registrar boletim de ocorrência porque na declaração de óbito não constava a causa da morte por Covid-19. Com isso, segundo a funerária, não foram repassadas as orientações corretas para que a empresa seguisse o protocolo de atendimento em caso de suspeita ou confirmação da doença.
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