O Piauí coleciona dois indicadores inaceitáveis, nas palavras do governador Rafael Fonteles: é o primeiro do Brasil em vítimas fatais em acidentes com motocicletas (591 mortes em 2022) e o terceiro em mortes por acidente de trânsito (869 óbitos em 2022). Para reduzir esses números em 50% até 2030, o Governo do Estado lançou o Pacto pela Redução de Acidentes no Trânsito nesta terça-feira, 10, no Palácio de Karnak.
O Pacto, em consonância com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), consiste num trabalho em conjunto com diversas secretarias para atuar tanto na fiscalização como na prevenção e conscientização das responsabilidades no trânsito. “Perdemos mais vidas no ano passado para os acidentes de trânsito do que para os homicídios. (…) Os acidentes com motocicletas representam quase 70% dos indicadores, quase o dobro da média nacional. Então, é algo muito grave. Precisamos virar essa página, trabalhar forte na educação, na sinalização das vias, na infraestrutura mas especialmente na fiscalização forte na capital e no interior do estado”, observou o governador.
O pacto se sustenta em três pilares: tornar o índice de óbitos por 100 mil habitantes menor que o índice brasileiro (14,98); aumentar a municipalização do trânsito (quando o município assume todas as responsabilidades por seu trânsito urbano, como administrativo; engenharia, educação, sinalização etc.); subindo de 12 municípios para 64 até 2030 e, por fim, aumentar em 40% o número de pessoas com CNH efetivas.
A diretora-geral do Detran, Luana Barradas, destaca que o órgão atuará fortemente na fiscalização e educação dos condutores piauienses. “O Detran participa dos quatro pilares do pacto e tem uma importância gigantesca (…). Vamos reduzir principalmente na ponta, que é a saúde, onde se tem um gasto absurdo”, complementou a gestora.
Fonte: Governo do Piauí
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