Escolarização Hospitalar Piauí

Piauí implanta Projeto de Escolarização Hospitalar e Domiciliar

Piauí

Para possibilitar o atendimento educacional às crianças e adolescentes internados para tratamento de saúde, em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com a Associação Piauiense de Combate ao Câncer (APCC) e o Hospital São Marcos (HSM), iniciou, nessa sexta-feira (14), o Projeto de Escolarização Hospitalar e Domiciliar (PEHD) do Piauí.

Inicialmente, 17 crianças e adolescentes internados para tratamento oncológico serão beneficiados. As aulas começarão na segunda-feira (17), mesma data que inicia o calendário escolar regular da da rede estadual de ensino.

Francisca Maria de Sousa, coordenadora do Serviço de Escolarização Hospitalar e Domiciliar do Estado, revela que será um grande ganho que as crianças terão com o projeto, pois o que elas mais sonham é ir para escola.

“Hoje tempos uma equipe de professores da Seduc, inicialmente no Hospital São Marcos e posteriormente em outros hospitais públicos. Fizemos a seleção pública e preparação dos professores de acordo com o espaço e ambiente que ele irá encontrar. Realizaremos também uma avaliação diagnóstica e a partir daí elaboraremos os planos de atendimentos individuais para as crianças, com tempo flexibilizado de acordo com o estado biopsicológico das mesmas, vinculando o aluno ao processo de aprendizagem, fornecendo o relatório à escola de origem objetivando a atualização da vida escolar”, destaca a coordenadora.

A escolarização dos pacientes infantojuvenis internados será no espaço pedagógico localizado na enfermaria de pediatria oncológica, no Hospital São Marcos (HSM). Os 40 professores que atuarão no projeto são do quadro efetivo da Seduc, passaram por seleção interna e participaram de uma capacitação com conhecimentos teóricos e metodológicos sobre a atuação do professor no contexto da escolarização hospitalar.

Conceição Gois acompanha o neto que encontra-se em tratamento desde novembro do ano passado e está no sexto ciclo de quimioterapia. A avó elogia o projeto e a atenção que estão recebendo em um momento tão difícil.

“Esse projeto é importante, pois apesar de eu trazer as tarefas da escola para ele fazer aqui, agora com essa iniciativa teremos um profissional para que meu neto atualize os conhecimentos dele. Ele sente falta da escola, mas temos que continuar e digo a ele que será curado e voltará logo pra casa. Estamos tendo completo apoio e de já agradeço o governo pela ação para que nossas crianças continuem estudando e recebendo o atendimento aqui, com todo apoio da equipe do hospital, isso é muito gratificante”, afirma a avó.

Edilson Carvalho, diretor do Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital São Marcos, relata que quando a criança adoece ela é afastada da saúde, da família e da escola e colocar um professor junto dela é um incentivo para que continue a lutar contra a doença.

Repórter: Lívia Barradas

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