Óculos inteligentes ajudam pessoas com deficiência visual a enxergar melhor

Tecnologia

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje existem aproximadamente 246 milhões de pessoas em todo com perda moderada ou severa de visão, a chamada “visão residual”. Entretanto, muitas delas não podem ter a capacidade visual corrigida via cirurgias, nem mesmo por óculos tradicionais ou lentes de contato.
A ajuda para essas pessoas pode estar em uma tecnologia desenvolvida pelo dr. Stephen Hicks, da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ele e sua equipe de cientistas criaram um protótipo de óculos inteligentes que ajudam pessoas com a visão muito limitada a enxergar melhor.
A invenção é uma parceria entre a universidade britânica e o Real Instituto Nacional de Cegos (RNIB, na sigla em inglês), e rendeu a Hicks o prêmio Brian Mercer na categoria inovação em 2013, além de um prêmio de 500 mil libras no Google Impact Challenge 2014, uma competição de caridade organizada pela gigante das buscas.
Os óculos não repõem a perda da visão, mas permitem que deficientes visuais consigam ter uma percepção muito mais apurada das coisas que estão ao seu redor. Eles são equipados com uma câmera tridimensional com infravermelho, um pequeno computador de mão e um software. O funcionamento ocorre desta forma: a câmera capta as imagens do mundo exterior e as envia para o PC portátil, que por sua vez processa o conteúdo em tempo real nas lentes, tornando-o mais nítido com a ajuda do sistema embarcado no acessório.
As imagens são geradas conforme a capacidade da visão de cada pessoa em capturar ou interpretar tons de cinza. Por exemplo, os óculos podem tornar os objetos mais claros contra o fundo, ou a distância de um obstáculo mais adiante pode ser indicada variando o brilho da imagem. Em alguns casos de pacientes com visão próxima à cegueira, o acessório permite que eles possam ver pela primeira vez os seus cães-guia e reconhecer melhor objetos e pessoas no caminho.
Segundo Hicks, a ideia dos óculos inteligentes é fazer com que os deficientes visuais consigam enxergar obstáculos para evitar tropeços e, consequentemente, lhes dar mais independência, liberdade e autoconfiança.
Por enquanto, o gadget ainda está em fase de desenvolvimento, mas os pesquisadores planejam distribuir até o final deste ano um lote com 100 aparelhos para pessoas cegas ou parcialmente cegas. Além disso, todo o dinheiro ganho em premiações será usado para aprimorar o acessório e torná-lo um produto comercial, principalmente nos quesitos preço e design.
A previsão é de que os óculos cheguem ao mercado em 2016 custando o mesmo valor de um telefone celular.
No vídeo abaixo, Hicks e sua equipe mostram um pouco do funcionamento do acessório:
Fonte: R7

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