Mulher vai ser indiciada após confessar em áudio que matou cadela a pauladas em Teresina

Piauí

Uma mulher que mora em Teresina vai responder na justiça após confessar que matou uma cadela a pauladas. Ela é também apontada como suspeita de outros dois casos de envenenamento de cães. O último deles foi registrado nesta quinta-feira (20) na Delegacia de Crimes Ambientais pela dona dos animais, uma estudante de Medicina Veterinária.

Na primeira denúncia, segundo a delegada Edenilza Viana – titular da delegacia, a suspeita confessou o crime em áudio. “Matei. Vou negar que matei? Não vou negar nem para a polícia o que eu fiz.”

“Nós concluímos pelo indiciamento dela, por maus-tratos com morte do animal. Nesse caso, foi morte a pauladas. Agora, o caso aguarda julgamento da Justiça, que ainda não aconteceu porque quase tudo esteve parado devido à pandemia”, declarou a delegada.

No caso dos envenenamentos, a estudante Thanandra Stefani, disse que o último animal morto era o cachorro ‘Piranhão’, que havia sido resgatado no Maranhão há aproximadamente três anos. Ela abriga quase 70 cães em um terreno na estrada da Usina Santana, na zona rural de Teresina. Segundo ela, vários animais já morreram com sinais de envenenamento.

“Ontem quando foi três horas da manhã meu cachorro começou a passar mal. Eu escutei só ele se debatendo e quando eu fui olhar ele estava do mesmo jeito da Lua [outra cadela que morreu envenenada] tendo convulsão, defecando e alucinado. Eu dei o carvão ativado para cortar o efeito do veneno, mas no meio do caminho para o veterinário ele morreu. Mais um morto”, explicou.

A delegada disse ao G1/PI que os dois casos estão sob investigação na delegacia e aguardam laudos detalhados do exame pericial dos corpos.

“Temos um caso que foi denunciado por ela em julho e que aguarda um laudo mais detalhado. O primeiro laudo sobre a morte do animal, feito a pedido da delegacia pela Gerência de Zoonoses de Teresina, apontou que não foi morte natural. Tudo indica que foi envenenamento, mas precisamos de mais provas, um exame mais detalhado”, contou.

O exame foi realizado pela dona do animal em uma clínica veterinária particular e deverá ser anexado ao inquérito. O terceiro animal que foi envenenado apresentou convulsões antes de morrer. O corpo será periciado, tanto pela gerência de Zoonoses quanto pela clínica que periciou o corpo do animal morto em julho.

“Eu não posso pedir a prisão, porque a lei limita isso. A pena máxima é de prisão de um ano e a maior parte desses casos são punidos com multa, mas em caso de reincidência, o judiciário pode pedir a prisão. Tudo indica que os animais foram mortos envenenados, mas não podemos dizer o que parece ser, temos que ter provas. É um caso complicado porque não há testemunhas, mas aguardamos os laudos para concluir esses casos”, explicou a delegada.

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