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MPPI promove audiência para discutir a situação de crianças que estão em ocupação duradoura nos leitos dos hospitais de Teresina

Nesta terça-feira (07), a 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, por meio do Promotor titular, Eny Marcos Vieira Pontes, promoveu audiência para discutir a situação de crianças que estão em ocupação duradoura em leitos dos hospitais de Teresina.

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A atividade contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde do Estado, Fundação Municipal de Saúde, Associação Piauiense das Prefeituras Municipais, Hospital Infantil Lucídio Portela, Maternidade Dona Evangelina Rosa e Hospital de Urgência de Teresina.

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A audiência decorre de um projeto instaurado pela Promotoria de Saúde ainda em 2020, para acompanhar esses pacientes internados por um longo período nos hospitais. Outras reuniões já foram realizadas, bem como inspeções nos leitos.

A Promotoria destaca que, ao todo, há em torno de 16 crianças, algumas com até 10 anos de internação.

Em sua explanação, Eny Pontes, titular da 29ª Promotoria, abordou algumas das consequências desse grande período de internação, sendo uma delas o bloqueio de leitos para outras crianças que necessitam. “Com a longa permanência, outros atendimentos ficam prejudicados e há também consequências no aspecto social, com interferência nas vidas das famílias envolvidas”, pontuou.

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A diretora clínica do Hospital Infantil Lucídio Portela, Lorena Leal, ponderou que o intuito principal com essa atividade é buscar meios para garantir o retorno das crianças às suas casas. “Nessas audiências, conseguimos reunir vários membros das instituições envolvidas, ampliando o campo de ajuda, com a finalidade de enviar essas crianças para seus lares”, destacou.

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Outra preocupação do Promotor de Justiça Eny Pontes é a continuidade do quadro dos pacientes desde a última visita, ainda em 2022. Praticamente não houve alteração da relação dos pacientes e o quadro clínico das crianças continuou o mesmo. Lorena Leal pontuou que, para mudar isso, devem ser considerados diversos pontos, dentre eles o avanço da medicina, oferta de novos medicamentos, melhor capacitação dos profissionais de saúde e outros.

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Ao final, foram estabelecidos os seguintes encaminhamentos: designação de uma nova audiência; providências para uma maior atenção no pré-natal, especialmente quanto às gestantes de alto risco; providências para a transferência de uma criança para sua cidade de origem.

Fonte: Ministério Público do PI

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