Brasília – O prazo estipulado pelo governo para a realização do plebiscito sobre a reforma política é considerado inadequado por ministros e ex-integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouvidos pelo Estado de Minas. A presidente Dilma Rousseff conversou por telefone com a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, que mobilizou todos os setores do tribunal para que cada chefe de área aponte o impacto da consulta popular e indique o tempo necessário para organizar o plebiscito. Cármen deve dar uma previsão até este fim de semana.
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Um integrante do TSE disse à reportagem que realizar o plebiscito em 90 dias (até o fim de setembro) é algo “praticamente inviável”. Na avaliação dele, o prazo ideal seria novembro. Em 2011, a população do Pará respondeu sobre a divisão do estado. Na ocasião, foram necessários mais de seis meses desde a aprovação do decreto legislativo até os eleitores irem às urnas. “É preciso aprovar as resoluções, convocar mesários, registrar as frentes, organizar propaganda no rádio e na tevê, informar a população e preparar os sistemas”, disse o magistrado, ressaltando que o cadastro biométrico não valeria para o plebiscito.
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