A média de leite materno no estoque da Maternidade Evangelina Rosa era de 12 litros, mas houve uma redução para apenas 4 litros, o que representa uma diminuição de 60%.
A escassez do leite, que é ideal para sobrevivência e saúde de recém-nascidos e bebês, passa a representar uma situação difícil.
De acordo com a coordenadora do banco de leite da maternidade, Vanessa Paz, o leite atende de 60 a 80 bebês prematuros, que estão divididos entre leitos de UTI, unidades de cuidados intermediários e alojamento canguru.
“Isso acende um farol de risco para que a gente não desabasteça nossos bebês, principalmente os mais graves que estão na UTI. São bebês prematuros, de extremo baixo peso. Esse leite que é doado vai muito além de um alimento, é uma condição de vida para eles”, disse ao G1.
Diante do cenário de dificuldade, a maternidade pede que mulheres em fase de amamentação façam a doação, que é domiciliar, sendo a doadora a responsável por retirar e armazenar o leite. Em seguida, uma equipe da maternidade realiza o recolhimento do alimento após agendamento, que é feito pelos números 0800 280 2522, 3228-2022 ou pelas redes sociais.
“É muito tranquilo porque ela não precisa sair de sua residência para contribuir com esta causa, para fazer a sua doação. Mantemos uma rota de coleta de acordo com a residência da doadora, uma vez ela se enquadrando nos critérios de saúde para doação, nós estabelecemos o contato com ela”, explicou a coordenadora Vanessa Paz.
Em caso de sintomas gripais, a mulher deve fazer a doação do leite após sua recuperação. “Se naquele período de gestação, a doadora estiver com algum sintoma gripal, interrompe naquele período. Uma vez tratando, se recuperando, ela pode retornar à rotina diária de doação”, finalizou.
Compartilhe este post