Legisladores do Equador abrem processo com eleições marcadas para agosto

Legisladores do Equador abrem processo com eleições marcadas para agosto

Internacional

Os movimentos vêm depois que o presidente Guillermo Lasso, enfrentando impeachment, dissolveu a legislatura e desencadeou novas eleições.

Membros da oposição política do Equador iniciaram uma ação contestando uma medida do presidente do país para dissolver a Assembleia Nacional em vez de enfrentar um processo de impeachment.

O processo, aberto na quinta-feira, ocorre quando o tribunal eleitoral do país disse que o Equador poderia realizar eleições em agosto.

Um dia antes, Lasso havia invocado uma peculiaridade na constituição do Equador conhecida como “morte de mão dupla”, que dissolveu a Assembleia Nacional e desencadeou novas eleições presidenciais e legislativas.

“Exigimos, exigimos um pronunciamento imediato do Tribunal Constitucional”, disse Virgilio Saquicela, ex-presidente da assembleia, sobre o processo em entrevista à Associated Press. É um dos vários desafios legais ao movimento de Lasso.

O processo argumenta que a ação de Lasso violou a constituição porque o país não estava passando por nenhuma agitação social. Em vez disso, argumentaram os detratores de Lasso, o presidente optou por dissolver a câmara apenas para evitar sua própria expulsão.

A decisão do presidente na quarta-feira veio um dia depois que a Assembleia Nacional controlada pela oposição iniciou seu segundo processo de impeachment contra Lasso, após uma tentativa fracassada no ano passado.

A audiência de impeachment centrou-se nas alegações de que Lasso intencionalmente fez vista grossa a um esquema de peculato relacionado à empresa estatal de transporte de petróleo Flopec. Os legisladores da oposição disseram que a questão está entre um padrão de crimes.

Lasso, no entanto, negou qualquer acusação de corrupção. Ele permanecerá no cargo e governará por decreto até que seu sucessor e uma nova legislatura sejam eleitos, de acordo com a constituição. Isso pode durar até seis meses.

O Conselho Nacional Eleitoral agora é obrigado a definir uma data para as eleições presidenciais e legislativas dentro de sete dias a partir da decisão de Lasso.

A presidente do conselho, Diana Atamaint, disse à rede de televisão Teleamazonas que a data provisória para a votação é 20 de agosto. Se necessário, um segundo turno será realizado em 15 de outubro.

Os que contestam a medida dizem que o tempo é essencial, porque depois de marcada a data da eleição, “nenhuma autoridade pode interferir na condução do processo”, disse à Associated Press o advogado e analista eleitoral Medardo Oleas.

Os legisladores que obtiverem sucesso nas eleições antecipadas servirão apenas até que as eleições regulares sejam realizadas em 2025.


Com informações do site Al Jazeera

Compartilhe este post
Sabores da TerraCasa da Roca e PetCitopatologista Dra JosileneAri ClinicaAfonsinho AmaranteMegalink AmaranteFinsolComercial Sousa Netoclinica e laboratorio sao goncaloCetec AmaranteEducandario Menino JesusMercadinho AfonsinhoAlternância de BannersPax Uni~ão AmarantePax Uni~ão AmaranteDr. JosiasPier RestobarPax Uni~ão AmaranteHospital de OlhosIdeal Web, em AmaranteSuper CarnesInterativa