Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar a denúncia de uma jovem de 25 anos, que assegura ter sofrido preconceito racial enquanto tirava fotos no formato 3×4 em Divinópolis, em Minas Gerais.
Sara Policarpo foi ouvida pela polícia e representou contra o dono do estabelecimento. Ela reside em Itaúna, mas o ocorrido foi registrado na cidade próxima na última sexta-feira (20) quando foi renovar o RG e tirar o mesmo documento para a filha.
A Polícia do Estado de Minas Gerais emitiu uma nota ao G1. A empresa onde ela tirou as fotos se posicionou sobre o assunto.
Em rede social, ela disse que “ao chegar na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) com os documentos necessários para fazer o RG, ela foi informada que as fotos 3×4 dela e da filha estavam fora do padrão exigido para o documento. Ela foi então a um estabelecimento fotográfico que fica em frente à sede do UAI, na Rua Goiás.”
Ainda segundo relatou a jovem, após tirar a foto o atendente disse que teria que “cortar” partes do cabelo dela da imagem em um programa de edição fotográfica para que a foto fosse aceita para a confecção do documento de identidade.
Posicionamento da empresa
“Estamos trabalhando como sempre trabalhamos fazendo as fotos dentro dos parâmetros exigidos pela portaria que é de 70% a 80% do rosto. Estamos tranquilos, pois em nenhum momento houve a intenção de ofensa ou qualquer outro tipo de racismo ou algo parecido. A nossa intenção é sempre atender bem a todos os clientes e fazer de forma que a foto não seja reprovada, pois tem as normas exigidas. Se não fôssemos profissionais honestos, simplesmente faríamos a foto de qualquer jeito e receberia por ela, mas sempre temos a consideração por todos em fazer de forma que a foto não seja reprovada. Agradecemos desde já.”
A jovem de 25 anos estava com a filha
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