Fraude na Previdência – A Polícia Federal concedeu uma entrevista em Goiás nesta quinta-feira (6) sobre uma quadrilha suspeita de fraudar a Previdência Social. Na ocasião, ela afirmou que a mesma era formada por integrantes do Piauí e do Maranhão.
De acordo com a PF os membros da quadrilha eram especialistas em falsificação de certidões de nascimento e, no Instituto de Identificação, davam entrada em RGs, CPFs, título de eleitor para então solicitar os benefícios nas agências da Previdência.
O G1, de Goiás, afirmou em reportagem que a quadrilha era formada por 12 pessoas, cujo padrão de vida não condizia com a renda. A maioria eram autônomos.
No mínimo, 62 benefícios foram obtidos irregularmente, onerando os cofres públicos em até R$ 2,3 milhões.
Desde 2014 a quadrilha estava sendo investigada. Os integrantes se beneficiavam de forma irregular com auxílio doença e amparo social do idoso, além de seguros-desemprego.
Amigos e/ou familiares dos suspeitos chegaram a ter benefícios do INSS obtidos por meio do esquema.
“Como esses nomes são falsos, essas pessoas que constavam nos documentos nunca iam morrer, então o benefício seria eterno para essas pessoas. Com essa operação, evitamos uma fraude de mais de R$ 9 milhões”, afirmou a delegada Marcela Rodrigues, conforme relato do G1.
Deflagrada a Operação Imperador, 12 mandados de prisão foram cumpridos, assim como oito de busca e apreensão e dois de condução coercitiva nos estados de Goiás, Piauí, Mato Grosso e Distrito Federal.
A operação recebeu o nome de Imperador em alusão ao município de Pedro II, no Piauí, onde foi apresentado um grande número de certidões de nascimento falsas nos requerimentos junto à Previdência Social.
Papéis de impressão de carteiras de identidade em branco encontrados com o grupo vão ser investigados. Como também será analisada a autenticidade do material, e se o grupo obteve ajuda de servidores públicos.
Entrevista da Polícia Federal | Fraude na Previdência
