Febre do Nilo

Ministério da Saúde pode confirmar no Piauí 1º caso de febre do Nilo do Brasil

Piauí

O Ministério da Saúde e a Vigilância Epidemiológica do Piauí devem anunciar nesta segunda-feira (8) a confirmação do primeiro caso de febre do Nilo no Brasil. Exames iniciais, feitos em outubro, indicaram que um vaqueiro de 52 anos, do município de Aroeiras do Itaim, possuía o vírus. Foram colhidos amostras em insetos que transmitem o vírus e aves onde este poderia estar incubado.
O neurologista e epidemiologista da FMS, Marcelo Adriano Vieira, explica que o caso ainda é considerado provável, pois protocolos internacionais indicam que devem ser feitos dois exames. Por isso, aguardam o resultado do segundo exame, feito pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, que será divulgado na próxima segunda-feira (8), pelo Ministério da Saúde.
“Não posso me adiantar ao Ministério, mas esperamos que o resultado seja positivo. O trabalho na região onde o paciente mora foi ampliado pra além da fazenda, na cidade e circunvizinhanças. Também foram investigados insetos, aves e animais”, explica o médico.
O paciente com os sintomas da febre do Nilo teve afetados os seus membros inferiores, fez parte do seu tratamento em Teresina e recupera a mobilidade aos poucos. “Ele já está na cidade dele, em casa. Ainda tem movimentos, mas pernas ainda estão fracas, por isso faz fisioterapia todos os dias. Está se recuperando aos poucos, o quadro está evoluindo”, descreve o médico.
Em agosto, o agricultor piauiense sentiu dormência, dor de cabeça, náuseas e, em seguida, teve a sensação de perda de forças, até culminar com a paralisação de todos os movimentos do corpo – só mexia a cabeça. Ele já recuperou o movimento dos braços e das pernas, mas ainda não tem forças para ficar em pé. Segundo Vieira, o paciente já está em casa.

Histórico da febre do Nilo

O vírus que provoca a febre do Nilo foi identificado em Uganda, em 1937, e causa febre, dor de cabeça e, eventualmente, até problemas neurológicos. Só as aves transmitem a doença para o mosquito, e este retransmite para pessoas, animais e outras aves. “Se o mosquito picar outras aves, o ciclo se perpetua; se picar uma pessoa ou um equino, por exemplo, a doença para ali, porque são hospedeiros definitivos”, descreve Marcelo Adriano Vieira.
De acordo com o neurologista, em 75% dos casos de contaminação humana pelo vírus da febre do Nilo, o organismo o elimina e a pessoa não sente nenhum sintoma. Em 24% dos casos, os sintomas são semelhantes aos da dengue (febre, dor de cabeça e no corpo). Só em 1% dos casos há comprometimento neurológico, com perda de movimentos, mas esse sintoma pode ser revertido.
Agência Brasil e Cidadeverde

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