O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, está sendo pressionado pela família a sair do Brasil. A ideia é que ele passe uma temporada dando aulas de Direito em outro país e assim fique distante da política e de eventual projeto eleitoral de concorrer à Presidência.
A mulher dele, Rosângela Moro, tem repetido a interlocutores que o marido já deu a contribuição que tinha que dar ao país e que a política partidária com seus embates selvagens não seria para ele e que estaria na hora de novamente cuidar da vida pessoal e profissional. Segundo a coluna social da Folha, o próprio Moro também já disse a políticos que o visitam que não se sente inclinado a disputar o cargo eleitoral.
O ex-juiz baixou o tom nas redes sociais em relação a Bolsonaro e até já disse em conversas reservadas que não deveria ter saído do governo da forma como fez, tirando. O movimento lavajatista, do qual Moro é estrela, tem sofrido derrotas seguidas na esfera política. A segurança é outra preocupação da família do ex-ministro. Neste mês ele acaba de cumprir quarentena obrigatória desde que saiu do Ministério da Justiça, perdendo também o direito à escolta da Polícia Federal.