Família espera elucidação do caso Solteiro em Amarante, quase três anos após sumiço

Amarante

Depois de quase três anos do desaparecimento de Lindomar Gomes da Silva – conhecido em Amarante como Solteiro, o caso segue ainda sem solução.

O jovem, que segundo a polícia tinha hábitos noturnos para realização de pequenos delitos, desapareceu no dia 12 de novembro de 2016 aos 33 anos. Ele, de acordo com a família, não tinha trabalho fixo, e sobrevivia de bicos em serviços gerais como limpeza de quintais reparo de goteiras em telhados.

A mãe, identificada como Maria de Jesus Gomes Silva – de 59 anos, disse nos últimos dias ao SOMOS NOTÍCIA que ainda está à espera dos esclarecimentos sobre o caso.

Segundo ela, o sentimento de mãe lhe diz que o filho foi assassinado. “É uma parte que tiram da gente. Até o momento não disseram nada sobre o sumiço do meu filho. Eu espero que a Justiça me diga quem o matou e o que aconteceu com ele.”

Ossada achada na zona rural

Uma ossada foi achada por populares na comunidade Buritirana, na zona rural de Amarante, no dia 26 de abri de 2017. De acordo com as suspeitas, os restos mortais seriam do amarantino Solteiro que, na época, estava com cinco meses desaparecido.

“Eu vi as fotos, e o crânio parece ser do Solteiro! Eu acho que é dele por causa de um dente que reconheci. O meu filho foi morto com um tiro de fuzil”, afirma a mãe com base em informações não oficiais.

O Instituto de Medicina Legal (IML) teria sido acionado pela Polícia Civil de Amarante, que na época estava sob o comando do delegado Tomaz de Aquino. A ossada foi levada para exames, e a família aguarda pela confirmação há 2 anos e 4 meses.

Em conversa com o atual delegado de Amarante, Otony Nogueira Neto, ele informou ao Somos Notícia que cabe unicamente ao Instituto de Criminalística do Piauí os procedimentos de identificação do corpo. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para ajudar na identificação do corpo. Esses exames não são feitos no Piauí, o que dificulta, e muito, a celeridade dos procedimentos de identificação da vítima”, disse ele.

Na região da comunidade Buritirana, não havia, na época, informações de pessoas desaparecidas. Até os dias atuais, quem acredita que a ossada é do jovem Solteiro, acredita também que o assassinato não ocorreu na comunidade Buritirana. O assunto teve grande repercussão nas redes sociais.

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