Fábio Novo rebate deputados e defende médicos cubanos

Política

O deputado estadual Fábio Novo (PT) rebateu, na sessão da Assembleia Legislativa do Piauí da última quinta-feira (6), as críticas feitas pelos deputados Francisco Ramos (PSB) e Marden Menezes (PSDB) sobre o programa Mais Médicos, do Governo Federal.

 Ramos e Menezes criticaram especialmente a vinda dos médicos de Cuba para o Piauí e questionaram a qualidade dos profissionais cubanos. Fábio Novo, no entanto, observa que a Medicina cubana é recomendada pela própria Organização das Nações Unidas (ONU).

 O parlamentar argumenta que Cuba possui 25 faculdades públicas de Medicina, onde os acadêmicos estudam por 6 anos em regime integral e mais 3 a 4 anos de especialização, sendo mais rigorosas quanto à qualificação dos estudantes.

 Ainda segundo Novo, Cuba conta, hoje, com estudantes vindos de 113 países cursando Medicina. O parlamentar destaca os avanços na área da medicina mundial implementados por Cuba, como os testes de uma vacina contra o vírus HIV, por exemplo.

 De acordo com Fábio Novo, médicos brasileiros são repulsivos ao Mais Médicos por não aceitarem as propostas salariais do programa, bem como recusarem o trabalho em municípios mais isolados, citando, como exemplo, o caso de Corrente e Morro Cabeça no Tempo.

“Em Corrente, o prefeito fez um apelo público para que um médico brasileiro fosse trabalhar no município ganhando R$ 30 mil, mas nenhum quis ir. Quem está lá, agora, fazendo a diferença, são sete médicos cubanos do programa Mais Médicos”, pontua o deputado.

 Fábio Novo destaca que a seleção das vagas para o programa Mais Médicos prioriza médicos formados por instituições de ensino brasileiras, seguidos por médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras e, depois, médicos estrangeiros formados no exterior.

 Revalida

 O deputado Fábio Novo se disse contra o posicionamento do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida, na medida em que o exame propõe que os médicos estrangeiros devem ser avaliados pelo Conselho Nacional de Medicina.

Para o deputado, “o Brasil deve defender a entrada de conhecimento no país no sentido de elevar o nível intelectual, e não o contrário. Devemos abrir as portas para o conhecimento, e não colocar entraves”, finaliza.
 
Fonte: Israell Rêgo

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