Chefe do Exército dos EUA busca laços de segurança mais estreitos com a Indonésia em meio a tensões no Mar da China Meridional

“Temos muitos amigos na região e trabalhamos juntos. Todos compartilhamos os mesmos interesses para a região: paz, segurança, estabilidade”, disse McConville. “É por isso que trabalhamos juntos para manter um Indo-Pacífico livre e aberto para todos.”

Subianto disse que a promoção e manutenção da paz e estabilidade na região “é a nossa preocupação comum”, mas destacou a postura neutra da Indonésia, dizendo que quer manter relações com todas as nações, “especialmente com todas as grandes potências”.

McConville chegou a Jacarta na noite de quinta-feira vindo das Filipinas, país que está envolvido em uma disputa com a China por território no Mar da China Meridional. Sua visita seguiu-se a exercícios de guerra conjuntos EUA-Filipinas no mês passado que antagonizaram Pequim.

Na quinta-feira, líderes da Associação das Nações do Sudeste Asiático se reuniram na Indonésia para uma cúpula na qual as disputas territoriais no Mar do Sul da China estavam no topo da agenda. A China reivindica praticamente todo o mar, que também é reivindicado em parte por Brunei, Indonésia, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã.

O Mar da China Meridional abriga rotas marítimas vitais, abundantes estoques de peixes e recursos minerais submarinos. A China e a ASEAN fizeram pouco progresso na finalização de um código de conduta para evitar conflitos na área.

Os líderes da ASEAN renovaram um apelo à autocontenção nas disputas para evitar erros de cálculo e confrontos, repetindo a linguagem usada em declarações anteriores da ASEAN.

Embora a influência e a força militar da China na região estejam crescendo rapidamente, os EUA continuam sendo a potência militar dominante. Washington tem uma aliança de segurança com as Filipinas e fortes relações com vários outros membros da ASEAN.