Um apagão de energia que se iniciou às 8h20 desta terça-feira (15) afetou os estados brasileiros, inclusive o Piauí. O fornecimento começou a ser restabelecido às 11h30.
Durante o incidente, houve impactos imediatos, incluindo falta de internet em celulares, semáforos desligados, interrupção no fornecimento de água e pessoas retidas em elevadores. Partes das regiões Norte e Nordeste continuavam enfrentando problemas horas depois. A falta de energia levou escolas e faculdades a liberarem os alunos por volta das 9h devido à impossibilidade de utilizar equipamentos como condicionadores de ar e projetores multimídia.
A concessionária Águas de Teresina reportou dificuldades no abastecimento de água na capital devido ao apagão no Piauí. A empresa afirmou estar trabalhando desde a interrupção para restaurar o serviço. A falta de eletricidade também afetou estabelecimentos comerciais, como box no Shopping da Cidade, que ficaram sem energia e tiveram suas portas fechadas.
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No ambulatório hospital do Satélite, Zona Leste de Teresina, a oscilação de energia foi relatada por médicos antes da queda completa. O atendimento médico continuou mesmo sem energia para não prejudicar os pacientes. Um ortopedista descreveu uma situação em que um procedimento foi realizado à luz de celulares, devido à falta de energia: “Um dos pacientes que tinha que tirar o pino, os fios que estavam enterrados, então tinha que fazer esse pequeno procedimento na luz do celular. A minha atendente segurando o celular, a mãe do paciente segurando o outro celular, e foi na luz do celular aqui pra poder resolver.”
O prontuário eletrônico no hospital não estava operacional, levando os médicos a atenderem sem registrar os pacientes e fornecerem receitas em papel para evitar o reagendamento de consultas que poderiam demorar semanas. A Fundação Municipal de Saúde havia anunciado a suspensão dos atendimentos ambulatoriais para o dia, porém, eles permaneceram operando. O atendimento será suspenso no próximo dia devido ao feriado municipal.
Após o retorno da energia depois do apagão, a Fundação Municipal de Saúde comunicou que todos os serviços de saúde do município, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), retornaram ao funcionamento normal.
Empresas que não contavam com geradores tiveram que liberar seus funcionários e fechar as portas devido à impossibilidade de operar sem eletricidade. Os Bombeiros receberam chamados para resgatar pessoas presas em elevadores, porém, devido à falta de sinal de telefone e internet, estima-se que o número real de casos seja maior.
Com informações do g1
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