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Agência de alimentos da ONU diz que infestação generalizada de gafanhotos nas províncias afegãs é ‘grande preocupação’

Internacional

ISLAMABAD (AP) – A agência de alimentos da ONU está alertando que uma infestação generalizada de gafanhotos em várias províncias afegãs é uma “grande preocupação” e pode dizimar um quarto da safra de trigo.

Uma declaração da Organização para Agricultura e Alimentação, datada de quarta-feira, disse que pelo menos oito das 34 províncias do Afeganistão foram afetadas pelo gafanhoto marroquino, classificado entre as pragas de plantas economicamente mais prejudiciais do mundo.

“Os relatos de surtos de gafanhotos marroquinos no celeiro do Afeganistão são uma grande preocupação”, disse Richard Trenchard, representante da FAO no Afeganistão. “Representa uma enorme ameaça para agricultores, comunidades e todo o país.”

Ele acrescentou que os dois últimos grandes surtos, 20 e 40 anos atrás, custaram ao Afeganistão cerca de 8% e 25% de sua produção anual de trigo, respectivamente.

O porta-voz do Afeganistão nomeado pelo Talibã para o Ministério da Agricultura, Irrigação e Pecuária disse que as autoridades estavam cientes dos perigos.

“Estamos cientes da situação e estamos nos concentrando em reduzir seu impacto e tentar fornecer às áreas afetadas os pesticidas necessários”, disse o porta-voz Misbahudeen Mustaeen.

Milhares de pessoas nas províncias afetadas têm trabalhado para erradicar os gafanhotos antes da fase adulta, quando eles se aglomeram e voam para as terras agrícolas, danificando significativamente as plantações.

Segundo a FAO, um surto total este ano pode resultar em perdas de até um quarto da colheita total de trigo, traduzindo-se em perdas econômicas entre US$ 280 milhões e US$ 480 milhões. O órgão da ONU está solicitando financiamento urgente para medidas de combate aos gafanhotos, bem como pesquisas no terreno para monitorar e mapear locais de incubação de gafanhotos.

A infestação ocorre em um momento em que o Afeganistão sofre seu terceiro ano consecutivo de secacolocando mais pressão econômica sobre o país sem dinheiro e seus governantes talibãs.

A comunidade internacional não reconheceu oficialmente o Talibã, que assumiu o poder em 2021, impondo uma série de medidas restritivas que geraram amplas críticas. Com os ativos do Afeganistão no exterior congelados, a economia disparou ainda mais, aprofundando as dificuldades dos afegãos comuns.

Em abril, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários disse que o Afeganistão precisa de US$ 4,62 bilhões em ajuda humanitária para quase 24 milhões de afegãos necessitados.


Fonte: AP News

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