Vice Media declara falência após onda de demissões

Vice Media declara falência após onda de demissões

Internacional

A empresa de mídia online, que já foi avaliada em US$ 5,7 bilhões, busca proteção contra falência depois de se esforçar para encontrar um comprador.

A Vice Media entrou com pedido de proteção contra falência, a mais recente empresa de mídia digital a vacilar após uma ascensão meteórica.

A Vice disse na segunda-feira que concordou em vender seus ativos a um consórcio de credores – Fortress Investment Group, Soros Fund Management e Monroe Capital – em troca de US$ 225 milhões em crédito. Outras partes também poderão apresentar propostas.

O pedido de falência do capítulo 11 foi anunciado semanas depois que a empresa anunciou que cancelaria seu principal programa Vice News Tonight e demitiria funcionários. Esperava-se que as demissões impactassem mais de 100 funcionários da força de trabalho de 1.500 pessoas, informou o Wall Street Journal. A empresa também disse que encerraria sua marca Vice World News, tornando a Vice News sua única marca em todo o mundo.

As falências arquivadas sob o Capítulo 11 do Código de Falências dos Estados Unidos destinam-se a proteger uma empresa endividada de seus credores para facilitar sua venda ou reorganização em uma empresa lucrativa.

O arquivamento de segunda-feira ocorre durante uma onda de demissões e fechamentos da mídia – incluindo cortes de empregos na cadeia de publicação de jornais Gannett, National Public Radio e The Washington Post. Em abril, o BuzzFeed Inc anunciou que seu meio de comunicação digital vencedor do Prêmio Pulitzer, o BuzzFeed News, estava sendo fechado como parte de uma iniciativa de corte de custos de sua controladora corporativa.

A atual situação econômica incerta e a queda nas vendas de publicidade digital também reduziram a lucratividade de grandes empresas de tecnologia, do Google ao Facebook.

As raízes da Vice Media remontam a 1994 com o lançamento da revista punk original da Vice em Montreal. A Vice logo se mudou para Nova York e se transformou em uma empresa de mídia global.

Ao longo dos anos, a Vice desenvolveu uma reputação de jornalismo direto que cobria histórias ousadas em todo o mundo. Os ativos da empresa de mídia também incluem produção de filmes e TV, uma agência de marketing interna e marcas como Refinery 29 e Unbothered.

A empresa de mídia tem lutado para recuperar os lucros nos últimos anos. Ao enfrentar uma crise financeira, a Vice garantiu US$ 30 milhões em financiamento de dívida do Fortress Investment Group em fevereiro, informou o The Wall Street Journal.

Em 2017, a Vice foi avaliada em US$ 5,7 bilhões. A maioria dos especialistas estima que a empresa agora vale apenas uma fração disso, informou o The New York Times este mês.

Os co-CEOs Bruce Dixon e Hozefa Lokhandwala disseram que o processo de venda fortalecerá a empresa e a posicionará para um crescimento de longo prazo, “salvaguardando assim o tipo de jornalismo autêntico e a criação de conteúdo que torna a VICE uma marca tão confiável para os jovens e tão valorizada parceiros de marcas, agências e plataformas”.


Com informações do site Al Jazeera

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