Uma mulher e a filha foram salvas de um afogamento nessa quinta-feira (06) por um sargento da Polícia Militar depois que o carro em que estavam caiu de uma balsa no Tocantins e afundou no rio Araguaia. Segundo informações do militar Lirrayne de Oliveira Milhomem – que seguia viagem com a família, o veículo teria ficado sem controle.
“A gente passou por muito sufoco. Se não fosse ele a gente teria morrido”, disse a motorista Luciana, de 34 anos.
A ocorrência foi registrada na divisa de Caseara – região central do Tocantins, com o Pará. A condutora disse que ela e a mãe estavam em viagem para fazerem um tratamento médico. Segundo ela, ao entrar na balsa para fazer a travessia, perdeu o controle do carro. O automóvel caiu na água e afundou em seguida.
“A correnteza foi levando, a água foi entrando. Foi um momento muito difícil, a gente passou muito sufoco para tentar sair de dentro do carro. Eu consegui sair, mas minha mãe não conseguia sair porque não estava conseguindo movimentar o braço. Ela faz tratamento de câncer de mama”.
O policial que fez o salvamento recebeu a ajuda de um funcionário da balsa para o resgate. Milhomen pulou na água com um colete salva-vidas e ajudou a motorista a sair pela janela do automóvel.
“Ela pedia socorro desesperadamente, pois sua mãe idosa estava presa no carro. Foi então que entreguei o colete salva-vidas para ela e continuei nadando até o carro para salvar a vida da senhora que não conseguia sair do carro, que estava afundando rapidamente”, disse ao G1/TO.
O militar, com a ajuda do funcionário da balsa, conseguiu tirar a idosa. As duas ficaram bem e não precisaram de atendimento médico.
“O carro já estava praticamente afundado quando ele conseguiu tirar ela [mãe]. Eu quero fazer esse agradecimento a ele, que salvou a vida da minha mãe e a minha também. Foi muito difícil e a gente ficou muito agoniada. Se não fosse ele a gente nem estaria aqui nesta hora”, agradeceu.
O sargento disse depois que foi colocado por Deus no lugar certo e no momento certo. “Proteger cidadãos e a sociedade é uma missão a ser exercida com ou sem farda, em exercício da profissão ou não. Nem cheguei a cogitar em não sair do carro que estava com minha família para me arriscar e salvar a vida de duas pessoas.”
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