Promotor de crimes de guerra do TPI é 'procurado' na Rússia por mandado de Putin

Promotor de crimes de guerra do TPI é ‘procurado’ na Rússia por mandado de Putin

Internacional

O promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, é procurado para prisão na Rússia por acusações de crimes de guerra contra o presidente russo, Vladimir Putin.

Moscou emitiu um mandado de prisão para o promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), que em março preparou um mandado para a prisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, por acusações de crimes de guerra, informou a mídia russa na sexta-feira.

Karim Khan, promotor do tribunal de crimes de guerra de Haia, foi adicionado à lista de procurados do Ministério do Interior, informou a agência de notícias estatal russa TASS na sexta-feira, citando o banco de dados do ministério.

Uma foto do promotor do TPI, que é cidadão do Reino Unido, pode ser vista no banco de dados do Ministério do Interior russo na sexta-feira, de acordo com notícias.

O Comitê Investigativo da Rússia, que lida com crimes graves, disse em março que Khan estava sendo investigado pelo “processo criminal de uma pessoa sabidamente inocente” – em referência às acusações de crime de guerra contra Putin.

O promotor do TPI também estava sendo investigado por supostamente preparar “um ataque a um representante de um estado estrangeiro que goza de proteção internacional”, disseram investigadores russos na época.

O aviso de procurado descrevia Khan como um homem nascido em 30 de março de 1970 em Edimburgo, na Escócia, mas não especificava seu crime.

A Rússia abriu a investigação criminal sobre Khan depois que o TPI anunciou que um mandado de prisão havia sido emitido para Putin por acusações de que ele havia cometido crimes de guerra ao deportar ilegalmente milhares de crianças ucranianas para a Rússia.

O tribunal internacional também emitiu um mandado de prisão contra Maria Lvova-Belova, comissária presidencial da Rússia para os direitos da criança.

Kiev diz que mais de 19.000 crianças ucranianas foram deportadas para a Rússia desde o início da invasão em grande escala de Moscou em fevereiro de 2022, com mais de 4.000 consideradas órfãs. Muitos são supostamente colocados em instituições e lares adotivos.

Ao anunciar os mandados de prisão em março, o TPI disse que havia “motivos razoáveis ​​para acreditar que Putin tem responsabilidade criminal individual” pelos sequestros de crianças ucranianas e “por ter cometido os atos diretamente, em conjunto com outros e/ou por meio de outros ( e) por não exercer controle adequado sobre os subordinados civis e militares que cometeram os atos”.

O TPI foi mais tarde forçado a emitir um declaração de preocupação depois que o ex-presidente russo Dmitry Medvedev ameaçou atingir o tribunal de crimes de guerra em Haia com mísseis hipersônicos. No início deste mês, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, chamou o TPI de “uma marionete nas mãos do chamado Ocidente coletivo”, informou o Moscow Times.

A Rússia, que não é membro do TPI, disse que o mandado é “nulo”.

Na época, o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, saudou a decisão do TPI de emitir mandados de prisão.

“O mundo recebeu um sinal de que o regime russo é criminoso e sua liderança e capangas serão responsabilizados”, disse ele.

“Esta é uma decisão histórica para a Ucrânia e todo o sistema de direito internacional.”


Com informações do site Al Jazeera

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