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Horticultor registra reclamação em Água Branca contra policial de Amarante por suposta agressão

Amarante

POLICIAL DE AMARANTE – Um desentendimento gerado no bairro Novo Amarante entre produtores de uma horta foi parar na Delegacia do 18º Batalhão de Polícia de Água Branca na última semana. O policial militar Jailson Ramos foi apontado em um depoimento por suposta agressão ao horticultor Elias José de Brito, 61.
O problema ocorreu no último dia 18 com a reclamação de uma produtora contra a vice-presidente da associação que administra a horta, Raimunda Maria, 67, que é irmã do produtor Elias José.
Segundo informações, a horticultora identificada como Ivonilde, se queixava que a água distribuída aos demais sócios para molhar a plantação não chegava até o seu depósito. A informação foi negada pela vice-presidente ao Somos Notícia.
“Não tem como eu ligar a bomba d’água só para uns, até porque a água é distribuída para todos igualmente nos tambores. Não tem como eu orientar a água para não chegar a certos tambores”, disse ela.
O problema foi denunciado na polícia de Amarante. O militar Jailson Ramos foi à horta no mesmo dia, foi quando a confusão ganhou dimensão. Nas declarações ao 18º Batalhão de Polícia em Água Branca, Elias José de Brito afirmou que foi “agredido pelo militar”.
O termo emitido pela delegacia relata que, segundo o produtor Elias José, “o policial militar Jailson (J. Ramos) […] deu um golpe no pescoço do declarante(Elias José) e lhe jogou no chão, derrubando-o, e em ato contínuo retirou uma faca que estava na cintura do declarante, inclusive a rasgar a camisa do mesmo”. Ele assegurou ao Somos Notícia que a faca é do seu trabalho na horta.
O produtor acusou ainda o policial de o ter pisado , evitando que o mesmo se levantasse. Em depoimento, Elias José disse que foi xingado de “safado e vagabundo”. Ao site, ele afirmou que nunca foi tão humilhado. “Eu sou um trabalhador, e não um vagabundo”.
A vice-presidente, em entrevista, afirmou que pediu para que o PM soltasse o irmão. “Eu implorei para que ele não machucasse meu irmão, mas ele não me ouvia.”

A versão do policial de Amarante

O Somos Notícia ouviu o policial. Jailson Ramos disse que somente exerceu o seu papel de policial e que não houve agressão.
“Eu cheguei no local apenas para saber o que estava acontecendo. Ela (Dona Raimunda) teria dito que a energia tinha faltado, mas vi que tinha energia. Só não sei se dava para puxar a água para os tambores. Ela me disse: ‘a polícia devia ir atrás de bandidos e não de trabalhadores’, afirmando que era uma molecagem. Eu afirmei que o trabalho da polícia não era molecagem e que estava cumprindo o meu papel. Eu pedi a faca do Elias(denunciante) e ele se recusou a entregar, e dominei ele. Eu disse apenas que ia tirar a faca dele. Foi isso o que aconteceu”, relatou.
Segundo o policial militar, o caso está encerrado porque não se trata de nenhuma rixa de ordem pessoal. “Eu apenas fiz o que deveria ter sido feito. Eu não tenho problemas com a Dona Raimunda e nem com o Elias. Ela (Dona Raimunda) é minha parente.”
O horticultor não teria ido ao hospital para exame de corpo de delito. Segundo o termo emitido pela Delegacia, ele procurou a Delegacia de Amarante para registrar um Boletim de Ocorrência, mas foi orientado a procurar o 18º Batalhão de Polícia Militar de Água Branca.

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