PF e TCE-PI atuam no combate ao desvio de recursos da Educação em três municípios do Piauí

Piauí

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1º), a Operação Monopolium, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que desviava recursos públicos federais destinados às secretarias municipais de educação das cidades de Barras, São Miguel do Tapuio e Campo Maior, no estado do Piauí.

Segundo a PF, a operação contou com o apoio de auditores do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), que fiscalizaram as contratações da empresa investigada pelas prefeituras dos três municípios. A empresa, que não teve o nome divulgado, é suspeita de fraudar e direcionar licitações para fornecer merenda escolar, material didático e serviços de transporte escolar.

Ainda de acordo com a PF, a investigação também apontou o pagamento de propinas e vantagens indevidas a agentes públicos e políticos, que facilitavam a atuação da empresa nos municípios. Os valores desviados da Educação podem chegar a R$ 10 milhões, segundo estimativas da PF.

Para cumprir as ordens judiciais expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí, a operação mobilizou 45 policiais federais, que realizaram 13 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens de alto valor em endereços vinculados aos investigados, tais como residências e empresas, nos municípios de Teresina, Barras, São Miguel do Tapuio e Campo Maior.

Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos eletrônicos (celulares e computadores), documentos, quantia em dinheiro, armas, munições, automóveis, entre outros bens. O material apreendido será analisado pela PF e pelo TCE-PI, visando o futuro ressarcimento ao erário dos prejuízos causados pelos crimes investigados.

Os envolvidos na operação podem responder pelos crimes de fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão.

A operação foi batizada de Monopolium, em referência ao jogo de tabuleiro que simula a compra e venda de propriedades, aludindo à forma como a empresa investigada monopolizava os contratos com as prefeituras.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí

Fonte: Tribunal de Contas do Piauí

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