
Com o avanço da telemedicina, comparar a experiência do paciente em consultas remotas e presenciais virou tema central para clínicas e hospitais.
Uma pesquisa recente ouviu mais de 500 pacientes, analisando fatores como facilidade de uso, confiança no diagnóstico e conveniência. Os resultados mostram tendências claras que podem orientar decisões de gestores de saúde.
Metodologia da pesquisa
A coleta de dados foi feita por formulário online enviado após a consulta, garantindo respostas espontâneas e imediatas.
Também foram realizadas entrevistas telefônicas com 50 pacientes para aprofundar percepções e entender nuances de cada modalidade.
Para complementar, foram coletados dados demográficos e informações sobre perfil tecnológico dos participantes, o que permitiu cruzar satisfação com familiaridade prévia com ferramentas digitais.
Esses insights ajudam a identificar públicos mais receptivos à teleconsulta e direcionar treinamentos de uso.
Nível de satisfação geral
Em média, 82% dos entrevistados declararam estar satisfeitos com a teleconsulta, especialmente pela economia de tempo. Já 88% afirmaram preferir a consulta presencial quando o exame físico era fundamental para o diagnóstico.
A análise mostrou ainda que a satisfação geral varia conforme a complexidade do caso: pacientes com doenças crônicas tendem a valorizar mais a conveniência da teleconsulta, enquanto quadros agudos preservam preferência pela avaliação presencial.
Pontos fortes da teleconsulta
A principal vantagem apontada foi a comodidade de não enfrentar trânsito ou deslocamento, reduzindo estresse e custos extras.
76% destacaram a rapidez no agendamento e flexibilidade de horários, sem impacto na qualidade da comunicação médico-paciente.
Outro ponto valorizado foi a possibilidade de acompanhamento familiar: em consultas com crianças ou idosos, a teleconsulta facilitou a participação de cuidadores, reforçando o suporte emocional e garantindo maior adesão às orientações médicas.
Vantagens da consulta presencial
Para 65% dos pacientes, a consulta presencial transmite maior segurança, pois permite exame físico completo e exames de imagem imediatos.
A interação face a face também foi valorizada por 70% como fator de confiança na relação terapêutica.
A consulta presencial se mostrou essencial em especialidades como dermatologia e ortopedia, onde a palpação e movimentos guiados são determinantes para o diagnóstico, elevando a precisão e reduzindo a necessidade de retornos.
Comparativo de fidelização
Pacientes que experimentaram as duas modalidades demonstraram 30% mais probabilidade de retornar ao mesmo profissional quando tiveram uma boa experiência remota.
Já nos casos em que a teleconsulta apresentou falhas técnicas, a preferência pela presencial chegou a 90%.
A pesquisa também indicou que clínicas que oferecem suporte técnico dedicado — como tutoriais passo a passo e chat de ajuda em tempo real — registram taxas de fidelização mais altas, minimizando abandonos após experiências iniciais negativas.
Perspectivas futuras
Com base nos dados, muitas instituições planejam modelos híbridos, alternando teleconsulta, como o Plantão Médico 24H – médico online, e atendimento presencial conforme a necessidade clínica.
Esse equilíbrio tende a elevar ainda mais a satisfação, ao combinar conforto e precisão no cuidado ao paciente.
Especialistas apontam que o próximo passo será a personalização de fluxos de atendimento, com inteligência artificial sugerindo automaticamente o melhor formato de consulta para cada perfil, otimizando recursos e ampliando o acesso à saúde de qualidade.
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