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Pai pede para ser condenado e recebe pena de 31 anos de prisão no Piauí por matar filha de 1 ano a facadas

Valença do Piauí

O acusado de matar a filha Nicolly Gabriel Daniel, de apenas 1 ano, identificado como L. I. D. da S. – de 27 anos, foi condenado a 31 anos de prisão após julgamento do Tribunal Popular do Júri, em Valença-PI, que foi encerrado na madrugada desta quarta-feira (20) após confessar o crime e pedir para ser condenado.

Com a sentença proferida, após a meia-noite, o réu foi condenado com reconhecimento de quatro qualificadoras para o homicídio, além de dois agravantes.

As qualificadoras são: motivo torpe, motivo fútil, praticado de forma cruel e sem possibilidade de defesa pela vítima. A pena foi aumentada por ser a vítima menor de 14 anos e por ser ele pai da criança, conforme previsto no Código Penal.

L. I. D. da S. confessou o assassinato da filha e pediu para ser condenado, mas afirmou não se lembrar de detalhes do crime ocorrido em 2018.

“As pessoas falam que eu sou um monstro e eu concordo, sei que sou, porque tirei a vida da minha filha. Eu só quero ser condenado e voltar para o presídio. Eu me arrependo de ter tirado a vida dela, choro de dia e noite por isso”, declarou.

Ele disse ainda que no dia do crime estava segurando a filha e, na outra mão, estava o punhal. Ao ser preso, ele disse ter dado sete golpes de faca na criança “para descontar a fúria que estava sentindo contra a ex-mulher”, mãe da criança.

“Já perguntei para minha mãe como eu machuquei a minha filha. Eu sonho com ela nos braços do meu avô, dizendo que me perdoa, mas eu não vou me perdoar nunca. Depois minhas mãos aparecem cobertas de sangue”, contou.

A ex-companheira de L. I. D. da S., A. K. B., foi a primeira a prestar depoimento. Ela disse que ele não era agressivo, de forma geral, no relacionamento. Com a separação do casal, ele chegou a agredi-la, ameaçando matar a filha se não ficasse com a guarda da criança.

“Era um relacionamento saudável, tinha brigas como todo casal, mas era saudável. Um pouco antes do acontecido ele chegou a me agredir fisicamente, eu já tinha a Nicoly. Assim que a gente decidiu se separar , ele queria a guarda da menina e eu falei que a guarda era minha, e ele chegou a falar pra mim que seria capaz de tirar a vida dele e dela pra nem eu nem ele ficar com a guarda da criança”, disse A. K. B..

Com informações do g1

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