Osmar Prado: “Não tenho medo de morrer”

Famosos

A noite de quinta-feira (28) significou uma vitória e tanto para Osmar Prado. O ator exibiu com orgulho e sorriso no rosto a cicatriz que corta, sutilmente, seu pescoço no lado esquerdo. É a marca das duas cirurgias que realizou esse ano para a retirada da amígdala e do tumor encontrado na região.

“Hoje a medicina está muito avançada. Como eu havia feito duas cirurgias e a gente descobriu muito rapidamente, a própria cirurgia fez o que tinha de ser feito, e a radioterapia só complementou. O único incômodo é a queimação, porque é nessa região do pescoço. E o paladar, que demora a voltar, mas eu acabei de sentir o gosto do tomatinho que foi servido”, contou, rindo, durante o lançamento da minissérie “Amores Roubados”, no Rio.

“Beijei muito essa cicatriz”, brincou Dira Paes na coletiva. A atriz, que na trama vive a mulher de Osmar, aplaudiu junto com os colegas de elenco a disposição e luta do veterano. Ao iG, ele contou que não pensou em nenhum momento em parar de trabalhar. “Fiz as duas cirurgias e o José Luiz Villamarim (diretor) me convidou para fazer a minissérie. Fui a Petrolina, gravei, voltei para complementar meu tratamento, e quando eu terminei retomei as gravações no estúdio aqui no Rio. Termino nesta sexta (29) minha última cena e já começo a ensaiar para a novela ‘Meu Pedacinho de Chão’, com Luiz Fernando Carvalho. Não deixei de trabalhar. E não deixei de andar de moto também”, disse.

Hoje com 56kg, Osmar ainda quer chegar nos 60kg antes de começar a gravar a novela. “Fiz três sessões de quimioterapia e 30 de radioterapia. Faz mais de um mês que terminei e estou ótimo. Só emagreci. De 62kg eu fui para 53kg. Hoje estou com 56kg, mas chego aos 60kg logo”.

Osmar ainda revelou como descobriu a doença. “Do nada, num fim de semana, eu fui fazer barba e tinha uma bola no meu pescoço. Deduzi que não era coisa boa, porque meu pai com a minha idade teve um câncer na base do cérebro. Mas ele teve uma sobrevida de 18 anos. Ele não morreu de acidente de moto e nem de câncer. Ele morreu de falência múltipla dos órgãos com 83 anos. Eu sabia que era alguma coisa relacionada a isso. Então, eu e minha mulher, Vânia… Minha companheira, amiga, amante, mãe da nossa filha que eu amo, adoro, estamos juntos há mais de 20 anos… Fomos para o hospital, fizemos uma tomografia e deu um tumor de três centímetros necrosado no centro. A médica disso: ‘tira isso aí’. Nós fomos ao Dr. Gustavo Rangel e fiz a primeira cirurgia. Ele desconfiou que não era no pescoço, e sim na amígdala. Mandou um pedaço para a biópsia e deu positivo. Partimos para a segunda cirurgia, quando ele tirou tudo do lado esquerdo”, falou.

Animado e disposto, Osmar declarou que saber da proximidade com a morte foi importante para lhe despertar a vontade de lutar pela vida. “Não tenho medo de morrer. Tenho medo do sofrimento. Acho que morrer todo mundo vai. Achei que havia a possibilidade da morte, porque poderia dar metástase, mas não tenho medo de morrer. Tenho medo de sofrer. Acho que você, quando não tem medo de morrer, não despreza a vida. Você ama muito mais a vida. E depois, tive gana de viver porque sabia que podia morrer e estava muito próximo da morte.”

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