Uma operação policial de grande escala, denominada “Rolezinho”, resultou na prisão de diversos influenciadores digitais no estado do Piauí. A ação, que visava combater a prática de direção perigosa e outras infrações de trânsito, teve como alvo principal jovens motociclistas que se organizavam pelas redes sociais.
As prisões
A operação culminou com a prisão de 27 pessoas, incluindo o influenciador digital Ítalo Bruno, além do cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão. As autoridades também suspenderam 27 contas na rede social Instagram por promoverem e divulgarem a prática ilegal. A operação contou com a participação de diversas forças de segurança, como a Polícia Militar do Piauí, Polícia Militar do Maranhão e Polícia Rodoviária Federal.
Ítalo Bruno, figura conhecida nas redes sociais por realizar manobras perigosas com sua motocicleta, foi preso por incentivar a prática do “rolezinho”. As autoridades encontraram vídeos e fotos do influenciador infringindo as leis de trânsito, colocando em risco a sua segurança e a de outras pessoas.
“O Itallo Bruno, ele participava da prática do rolezinho, inclusive, nós temos filmagens dele fazendo rolezinho na Avenida Raul Lopes, temos foto, dele descumprindo leis de trânsito, ele incitava a prática do rolezinho e quando os policiais estavam indo para reprimir o rolezinho, ele também divulgava nas redes sociais. Nós vamos interrogar o Itallo para ele estar esclarecendo os fatos descritos na nossa investigação, as prisões que foram feitas são temporárias de cinco dias e eles vão ter o direito de se explicar com relação à investigação dessa operação”, disse Zanatta.
Além de Ítalo Bruno, outros influenciadores digitais também foram presos durante a operação, como Anderson Yago Carvalho de Brito, Antônio Cezar (conhecido como “Cezar do Grau”) e Ana Clara Lima Silva (conhecida como “Aninha Xtrem”).
Importância da operação
Matheus Zanatta ressaltou a importância da operação para coibir a prática de “rolezinhos” e garantir a segurança no trânsito. A “Operação Rolezinho” demonstra a crescente preocupação das autoridades com o uso das redes sociais para promover atividades ilegais e coloca em evidência os riscos da direção perigosa, especialmente quando incentivada por figuras públicas com influência sobre jovens.
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