A Polícia Federal deflagrou a operação ‘Stop Loss’ nesta quinta-feira visando cumprir mandados de prisão preventiva e também de buscas, além de apreensão contra suspeitos de aplicar golpes se passando por traders (investidores do mercado financeiro) no Piauí, Alagoas e Maranhão.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo praticava crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e também crimes de pirâmide financeira nesses estados. Centenas de vítimas tiveram prejuízos da ordem de R$ 60 milhões. Não há ainda informações sobre o cumprimento dos mandados e nem os nomes dos alvos.
Em Teresina e São José dos Pinhais, há quatro mandados para serem cumpridos, sendo dois de prisão preventiva e dois de busca e apreensão, ordens que foram expedidas pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção da Justiça Federal de Floriano.
A Polícia Federal informou que os suspeitos fingiram ser investidores do Mercado Financeiro com o objetivo de captar economias de vítimas/investidores sob a promessa de aplicação dos recursos no Mercado de Valores Imobiliários.
“As investigações mostraram a captação de recursos de clientes [vítimas] por meio de fraude, com promessas de ganhos mensais de até 25% sobre o capital investido, para supostamente serem aplicados no Mercado Financeiro através de empresa não autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a captar recursos e realizar investimentos no mercado”, informou a polícia.
Os suspeitos emitiram e ofereceram valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo utilizando o nome de uma empresa de fachada que não tinha registro prévio de emissão junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e ainda sem garantia às vítimas.
Instaurado em 2022, o inquérito policial apurou que o grupo investigado pela operação Stop Loss havia arrecadado das centenas de vítimas em Floriano, Picos, São Luís e Maceió o montante que ultrapassa R$ 60 milhões.
“Além disso, restou demonstrado até o momento que os valores disponibilizados pelas vítimas/investidores para os criminosos variavam de R$ 5 mil a R$ 4,2 milhões, depositados em contas da empresa de fachada bem como diretamente nas contas pessoais de membros da associação, entre elas familiares e amigos dos investigados”, descreveu a PF em nota.
Com informações do g1
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