Novas pesquisas e caso Correios devem apimentar debate desta 5ª

Política

Os candidatos à Presidência da República terão, na noite desta quinta-feira, o último encontro antes das eleições de domingo: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) participam de debate promovido pela Rede Globo – e sob o impacto das pesquisas de intenção de voto que devem ser divulgadas horas antes. Nenhum dos três terá agenda pública ao longo do dia: dedicarão a quinta-feira aos treinos para o embate. A presidente-candidata já passou a quarta-feira basicamente reclusa, concedendo apenas uma coletiva de imprensa no Palácio do Alvorada no final da tarde. O debate começa depois da novela Império.

O encontro se dará em meio a mais uma denúncia envolvendo o governo Dilma: o de uso político dos Correios na campanha. Após a divulgação de um vídeo em que um deputado petista afirma que a presidente-candidata só chegou aos 40% de intenções de voto porque há “dedo forte dos petistas” na estatal, o PSDB afirmou que a estatal boicotou deliberadamente o envio de malotes de campanha de Aécio como forma de favorecer a presidente-candidata na corrida presidencial. Aécio e o candidato tucano ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, começaram a reunir provas para pedir a cassação dos registros de candidatura da petista.

Marina também se pronunciou sobre o caso na quarta-feira, em ato político em São Paulo. Segundo ela, essa prática mostra o “aparelhamento do Estado” feito por candidatos que querem se reeleger “a qualquer custo, não importando o meio”. “A reeleição é uma chaga, que inaugurou o mensalão no Congresso Nacional. Reeleição cria uma situação de aparelhamento, de confusão entre o partido e o Estado. Esse tipo de prática deve ser condenada pela Justiça Eleitoral”, disse a candidata. Já Dilma negou qualquer uso dos Correios em sua campanha e classificou as notícias como “um absurdo”.

Em queda nas pesquisas de intenção de voto, Marina pretende adotar um tom mais voltado à discussão de programas de governo no último debate. “Não existe desejo de ataque frontal”, disse o coordenador adjunto da campanha, deputado Walter Feldman, em entrevista à Agência Estado. Segundo o coordenador, Marina não quer entrar num “debate duro” e pretende passar a imagem de única alternativa entre os candidatos capaz de promover mudanças. “A reação não pode ser no nível que os adversários desejam”, defendeu Feldman. Cansada da agenda pesada dos últimos dias, a ex-senadora pretende descansar e recuperar a voz. No último debate, promovido pela Rede Record, a presidenciável estava visivelmente cansada – e acabou por ficar “apagada” nas discussões.

Fonte:Veja

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