A Associação Grupo de Mulheres Boa Esperança, da comunidade Dois Coqueiros, participou de um curso de aprimoramento do caju, com integração de membros de várias localidades rurais de Amarante.
O evento foi uma capacitação com duração de três dias. O encerramento aconteceu neste sábado, 25.
“Minha maior satisfação é ver a determinação das companheiras que acreditaram no seu potencial”, disse a presidente da Associação, Maria do Carmo Alves de Sousa Miranda. “Hoje, é como se estivessem com a sensação do dever cumprido”, completa.
Em entrevista ao Portal Somos Notícia, a instrutora Teresinha Betinalva Lima de Góis, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) avaliou como positiva a participação das mulheres.
“A expectativa delas é a melhor possível. Elas tinham a experiência, mas não tinham um padrão de qualidade. O que hoje fazem, é como cheque na mão”, afirma a instrutora.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), de Amarante, esteve presente no encerramento do evento, representado pelo secretário geral, Leomar Duarte. A sindicalista Luíza Neta também participou do encerramento da capacitação.
“Este momento deixa bem claro o potencial produtivo que temos em Amarante. São pessoas que sabem fazer, mas que precisam do acompanhamento, da assistência integral até a comercialização de tudo o que é produzido”, afirmou a sindicalista Luíza Neta.
Para o secretário geral do STR, essa assistência contínua é o que possibilita a padronização da produção. “Não há como se pensar em um projeto de continuidade se não for através de uma assistência continuada dessa produção. Por outro lado, é de suma importância que estejamos por perto acompanhando toda a produção auxiliando na criação de meios para a saída desses derivados”, considera.
“Elas já tem uma microempresa e estão indo muito bem. O que falta é esse incentivo, e até mesmo um apoio do município”, completa a instrutora Francisca Betinalva.
Com a capacitação, as integrantes aprenderam a produzir derivados do caju como doces, vinho, fibra em carne para preparo de pratos, a cajuína, entre outros.
Ao final, um almoço preparado apenas com derivados do caju foi servido às participantes da capacitação, membros da comunidade e convidados.
Edição e postagem: Denison Duarte
Fotos: Leomar Duarte