Movimento social Morhan realiza roda de conversa em Amarante sobre hanseníase

Amarante

O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) realizou na Câmara de Amarante uma roda de conversa com representantes da Saúde, de instituições religiosas, e também com a participação de membros da comunicação local sobre a hanseníase.

Durante o encontro, realizado a partir das 10h, o movimento social abordou a campanha global ‘Não esqueça da Hanseníase’, e ainda destacou a importância do contexto histórico da doença e o projeto Hanseníase na Comunicação, que trata da forma de abordagem sobre o assunto na mídia.

A campanha global, idealizada pelo embaixador da boa vontade da OMS para a eliminação da doença no mundo, Yohei Sasakawa, tem como finalidade a eliminação da doença no mundo.

“Aqui, no município de Amarante, nossa roda de conversa tem como proposta estimular o município a realizar ações de combate a hanseníase durante todo o ano. Com a pandemia do novo coronavírus, houve queda no número de casos da doença, o que é negativo porque há pessoas sem diagnóstico (subnotificadas) e sem tratamento que podem estar transmitindo a doença”, explicou ao Somos Notícia a coordenadora do Morhan, Francilene Mesquita.

A roda de conversa teve a participação da secretária municipal de Saúde, Claudiana Pereira, da coordenadora de Atenção Básica, Fátima Noleto, como também dos representantes da Rádio Cultura, Getúlio Portela, do Quilombo Mimbó, Rodrigo, além de agentes comunitários de Saúde do município.

“Este momento foi esclarecedor para todos nós em razão da importância das informações. Esta é uma causa que deve ser abraçada por todos por tratar da necessidade de ações de enfrentamento à hanseníase”, considerou a secretária de Saúde, Claudiana Pereira.

Segundo boletim epidemiológico sobre a hanseníase no Brasil, divulgado pelo ministério em janeiro, os quase 18 mil novos casos no Brasil em 2020 representam 93,6% dos novos diagnósticos notificados nas Américas nesse ano. Brasil, Índia e Indonésia foram responsáveis, sozinhos, por 74% dos 127.396 novos casos em todo o mundo.

Quanto ao perfil sociodemográfico, nos últimos anos (2016-2020) a doença foi mais prevalente em homens (55%) do que mulheres (44%); em pardos (58,9%) do que brancos (24%) e pretos (12%) e na faixa de pessoas com ensino fundamental incompleto (40,9%) do que entre os com ensino médio e ensino superior completo (15%).

As regiões com as taxas mais altas de infecção (por 100 mil habitantes) nos últimos anos foram o Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Em 2020, os estados com os maiores índices foram Mato Grosso (71,4), Tocantins (53,9%) e Maranhão (28%).

Fotos: Leomar Duarte | Somos Notícia

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