Dez pessoas morreram em um tiroteio na escola Raul Brasil em Suzano-SP na manhã desta quarta-feira (13). Informações apontam que outras 17 pessoas teriam ficado feridas. O massacre aconteceu durante o intervalo.
A Polícia Militar informou à Agência Brasil que dois adolescentes armados e também encapuzados teriam invadido a escola pertencente à Rede Estadual de Ensino e dispararam vários tiros contra os alunos. Não há informações sobre o que teria motivado o crime. As vítimas não tiveram ainda os nomes informados.
Até às 11h a polícia havia registrado a morte de cinco alunos, de um funcionário do colégio e de uma pessoa que passava no momento do ataque, além dos dois autores dos disparos. Uma vítima que foi levada para o hospital veio a óbito. De acordo com a Agência Brasil, os autores dos disparos podem ter se suicidado.
O aluno do 2º ano do Ensino Médio pensou em salvar a sua vida e pulou muros. “Eu não vi muita coisa, porque eu corri. Não vi os bandidos e não vi em quem(eles) atiraram. Vi muita gente correndo para o meu lado. Eu ouvi uns quinze tiros. Eles usavam uma pistola prata. Eu nunca tinha visto nada parecido. Eles começaram pela coordenação.”
O governador de São Paulo, João Doria esteve no colégio acompanhando as investigações. Ele decretou luto oficial de três dias em São Paulo por causa do ocorrido.
Os dois teriam chegado calmamente à escola em um carro branco. Enquanto os disparos aconteciam, o desespero tomou conta dentro da escola.
A advogada Juliana, que mora em frente ao colégio, estava tomando café no momento do ocorrido. “A gente estava tomando café quando ouvimos os tiros. Vimos crianças saindo, pedindo socorro. Eles contaram que eram dois (os atiradores), estavam com máscaras, entraram pela frente da escola e efetuaram os disparos. Um dos meninos me disse que um dos atiradores mataram um amigo dele com um tiro na cabeça.”
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