Lula na Polícia Federal – Uma coletiva de imprensa aconteceu em Curitiba, no Paraná, com o objetivo de explicar os motivos da nova fase da Operação Lava jato, que foi deflagrada nesta sexta-feira (4) contra o ex-presidente Lula.
Mandados de busca e apreensão e também de condução coercitiva foram realizados pela Polícia Federal no prédio do ex-presidente Lula, no de seu filho Fábio Luiz Lula da Silva, no Instituto Lula, Na Odebrecht e também na empresa OAS.
A força-tarefa do Ministério Público Federal declarou em nota que o ex-presidente foi um dos principais beneficários dos crimes da Petrobras.
No comunicado desta 24ª fase, há evidências de recebimento de valores do esquema da estatal por parte do ex-presidente Lula. O esquema se deu por meio de reformas em um apartamento tríplex no Guarujá, de um sítio no município de Atibaia, além de doações e palestras.
Contra Lula, houve um mandado de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e depois é liberado) no seu apartamento em São Bernardo do Campo. Ele foi encaminhado para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para prestar os esclarecimentos à Polícia Federal.
Segundo a Folha de São Paulo, o Ministério Público Federal afirma em nota que, as evidências de enriquecimento de funcionários da Petrobras, de operadores e de partidos políticos foram se “avolumando” ao longo das 23 fases da Operação Lava Jato.
O Ministério Público diz ainda em nota que em relação ao tríplex “Lula recebeu da OAS pelo menos R$ 1 milhão sem justificativa” por meio de reformas e móveis de luxo que foram implantados no apartamento.
Segundo os procuradores que tudo aconteceu de “modo não usual”, exatamente porque outros apartamentos não foram contemplados com essas benfeitorias.
Em um trechos sobre o caso de Atibaia, o Ministério Público Federal afirmou que uma mensagem eletrônica revela que os donos da propriedade, Jonas Suassuna e Fernando Bittar, “serviram de laranjas”. Dentre outras está a afirmação de que, após deixar a Presidência, a mudança de Lula foi levada para o local.
O comunicado diz ainda que a investigação dos fatos é de competência federal por terem ocorrido quando Luiz Inácio ainda era presidente. “Possivelmente sua influência foi usada, antes e depois do mandato – o que é objeto de investigação -, para que o esquema existisse e se perpetuasse.
Edição, printscreen e postagem: Denison Duarte
Com informações da Folha de São Paulo