depoimento do presidente Jair Bolsonaro Sérgio Moro

Em depoimento, Jair Bolsonaro responde acusações e diz que Sérgio Moro queria ser ministro do STF

Política

O presidente Jair Bolsonaro fez seu pronunciamento no final da tarde desta sexta-feira (24) após a fala do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que lhe fez duras acusações ao anunciar sua saída do Ministério. Uma delas estava relacionada à interferência de Bolsonaro em investigações da Polícia Federal.

O pronunciamento durou cerca de 44 minutos, tempo que ele usou para argumentar em sua defesa. Durante o pronunciamento, todos os ministros estavam ao seu lado. Bolsonaro afirmou que, a exemplo de Sérgio Moro, deu autonomia para que todos os ministros fizessem nomeações, mas lembrou que autonomia não é soberania.

Ele falou com lamentos que o caso da vereadora Marielle recebeu mais atenção do que a tentativa de homicídio que sofreu durante a campanha em 2018.

O presidente disse ainda que Sérgio Moro condicionou uma troca no comando da Polícia Federal a uma indicação para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em substituição ao decano da corte ministro Celso de Mello, que será aposentado compulsoriamente por idade.

“Mais de uma vez, o senhor Sérgio Moro disse para mim: Você pode trocar o Valeixo sim, mas em novembro, depois que você me indicar para o Supremo Tribunal Federal”, afirmou o presidente, em referência a Mauricio Valeixo, que foi exonerado do cargo de diretor-geral da Polícia Federal pela manhã. “É desmoralizante para um presidente ouvir isso. Mais, ainda, externalizar”.

Sérgio Moro respondeu no seu twitter em sua defesa dizendo que “a permanência do diretor geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF.”

O ex-ministro confirmou que Maurício Valeixo estava, realmente cansado. “De fato, o Diretor da PF Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado desde agosto do ano passado pelo Presidente para ser substituído.Mas,ontem,não houve qualquer pedido de demissão,nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado.”

Durante o discurso, Bolsonaro estava acompanhado de Hamilton Mourão e por seus demais ministros, incluindo os oriundos da ala militar e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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