O empresário e produtor Haroldo Lira, após o incêndio que destruiu o canavial da Cachaça Lira nesta terça-feira (21), agradeceu a todos pelo gesto de solidariedade, com ênfase às prefeituras do Médio Parnaíba, a exemplo de Amarante e São Francisco do Maranhão. Em áudio enviado ao Somos Notícia, o empresário falou que não vai desanimar diante das dificuldades, mas acrescentou que tem “medo de não ter vida para chegar ao fim na reconstrução”.
Foram seis horas de destruição no canavial, com início às 11h. O empresário chamou o ato de “crime ambiental” e disse ainda que não dá para dimensionar o tamanho do prejuízo.
“O crime ambiental é uma coisa terrível. Uma situação que não dá para controlar e nem dimensionar o tamanho desse prejuízo. Se a gente for avaliar esse crime, não sei nem como vai colocar preço em tudo isso […] A cada ano piora o descontrole na região, ninguém se responsabiliza por nada, tudo vira uma banalidade e os empreendedores vão se ferrando”, reforçou.
CONSIDERAÇÕES DO EMPRESÁRIO
O APOIO
Eu queria agradecer o apoio que a gente teve das prefeituras do Médio Parnaíba: Palmeirais, Amarante, Monsenhor Gil, São Francisco (muito bacana) Angical, São Pedro, o que nos deixa comovidos. Nós bons ainda somos maioria.
A RECONSTRUÇÃO
O prejuízo financeiro tem importância. A gente vai se esforçar e vai reconstruir tudo novamente, com certeza. Com o pouco que me sobra, eu faço investimentos aqui mesmo. Vale a pena construir de novo.
O CRIME AMBIENTAL
O crime ambiental é uma coisa terrível! Uma situação que não dá para controlar e nem dimensionar o tamanho desse prejuízo. Se a gente for avaliar esse crime, não sei nem como a gente vai colocar preço em tudo isso. O empresário aqui fica numa situação meio tonta, sem saber para onde ir, nem a quem reclamar. A cada ano piora o descontrole na região, ninguém se responsabiliza por nada, tudo vira uma banalidade e os empreendedores vão se ferrando.
O OTIMISMO EMPREENDEDOR
Isso não vai me desanimar, mas, de qualquer forma, essa questão ambiental, eu tenho medo de não ter vida para chegar ao fim na reconstrução. Iniciar eu vou, com certeza, mas não sei se terei vida para reconstruir. De qualquer forma a gente vai continuar batalhando. Vamos nos preparar para receber novamente os nossos turistas como sempre recebemos.”
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